Economia

Governo prevê R$ 250 bilhões em prêmios de seguros em 2014

A previsão é que os prêmios do mercado de seguros alcancem uma participação de 5% no PIB


	Notas de Real: o crescimento do mercado de seguros deve ser impulsionado pela ascensão social de cerca de 50 milhões de brasileiros
 (Dado Galdieri)

Notas de Real: o crescimento do mercado de seguros deve ser impulsionado pela ascensão social de cerca de 50 milhões de brasileiros (Dado Galdieri)

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Da Redação

Publicado em 31 de março de 2014 às 15h38.

São Paulo - O mercado de seguros brasileiro deve atingir R$ 250 bilhões em prêmios em 2014, alcançando uma participação de 5% no Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Paulo Rogério Caffarelli. Se confirmado, o número pode representar crescimento pouco superior a 12% em relação ao resultado visto em 2013.

Os números referentes a 2013 ainda não foram consolidados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). Caffarelli disse, no entanto, esperar que os prêmios de seguros em 2013 somem R$ 222 bilhões. Ele participou nesta segunda-feira, 31, da posse do novo superintendente da Susep, Roberto Westenberger.]

O crescimento do mercado de seguros, disse Caffarelli, deve ser impulsionado pela ascensão social de cerca de 50 milhões de brasileiros. Os investimentos em infraestrutura que devem chegar a R$ 1,5 trilhão até 2020 também vão contribuir, na visão dele, para alavancar ainda mais o setor de seguros brasileiro.

"A Susep tem um papel fundamental nesse processo, procurando modernizar o mercado frente ao que o Brasil exige atualmente", disse Caffarelli, em nota da Susep enviada ao Broadcast, serviço de informações da Agência Estado.

O novo superintendente da autarquia que regula o mercado de seguros, é formado em Engenharia Elétrica pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e em Ciências Atuariais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ele substituiu Luciano Portal Santanna, que comandou o órgão por mais de dois anos.

Ele é também mestre em Estatística pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e Ph.D em Ciências Atuariais pela City University, em Londres, e foi sócio da PwC, tendo atuado na área de Consultoria Atuarial e de Gestão de Seguradoras e Entidades de Previdência.

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