Economia

Governo planeja rodada adicional de pré-sal neste ano

Objetivo é leiloar os dois blocos exploratórios de petróleo e gás que foram excluídos pelo TCU do leilão realizado na semana passada

Petróleo: ideia é que a 5ª Rodada do pré-sal ocorra "na primeira data possível a partir de junho" (Thinkstock/Thinkstock)

Petróleo: ideia é que a 5ª Rodada do pré-sal ocorra "na primeira data possível a partir de junho" (Thinkstock/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 2 de abril de 2018 às 19h44.

Última atualização em 2 de abril de 2018 às 20h17.

Rio de Janeiro - O governo planeja realizar neste ano a 5ª Rodada do pré-sal, sob regime de partilha, para leiloar os dois blocos exploratórios de petróleo e gás que foram excluídos do leilão realizado na semana passada, afirmou à Reuters o secretário de petróleo e gás do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix.

A decisão, segundo Félix, foi tomada nesta segunda-feira durante reunião entre o governo com o Tribunal de Contas da União (TCU), responsável por excluir os dois blocos, localizados na Bacia de Santos, na véspera da rodada da última quinta-feira.

A 5ª Rodada do pré-sal também deverá incluir a área Saturno, anteriormente prevista para ser ofertada na 4ª Rodada do pré-sal, marcada para 7 de junho, informou Félix.

"Vamos criar uma 5ª Rodada com as áreas excluídas da 15ª e Saturno da 4ª", declarou.

O secretário explicou, no entanto, que a rodada adicional deverá ser ainda aprovada em reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Além disso, os valores que serão cobrados pelas áreas a serem ofertadas ainda não foram definidos.

Os dois blocos excluídos (S-M-645 e S-M-534) eram os mais valiosos da 15ª Rodada, somando juntos um bônus de assinatura mínimo de 3,55 bilhões de reais. A exclusão, no entanto, não prejudicou o sucesso do leilão, que arrecadou 8 bilhões de reais com a concessão de 22 blocos.

Logo após a publicação da informação pela Reuters, o Ministério de Minas e Energia publicou uma nota à imprensa comunicando a decisão tomada em reunião nesta segunda-feira com o TCU.

Na nota, o ministério afirmou que "resultado da reunião de hoje é mais uma demonstração do comprometimento das instituições brasileiras com atração de investimento para setor de óleo e gás".

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