A ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello: programa deve sair na próxima semana (Marcello Casal Jr./AGÊNCIA BRASIL)
Da Redação
Publicado em 18 de agosto de 2011 às 16h11.
São Paulo - A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, disse há pouco que o governo federal deve anunciar, na próxima semana, o lançamento do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO). Segundo a ministra, a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, farão o lançamento do programa, que será destinado a microempreendedores de todo o Brasil que queiram abrir um negócio.
Teresa Campello não quis adiantar os valores que serão destinados ao programa, mas informou que ele contará com a participação de instituições financeiras públicas, entre elas o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A presidente Dilma, disse a ministra, definiu como meta a oferta de 500 mil vagas em programas de qualificação profissional até 2014, destinadas às pessoas atendidas no Plano Brasil sem Miséria. "A faxina histórica que o Brasil anseia tanto é a superação da extrema pobreza", disse a ministra, em referência ao discurso da presidente no lançamento do programa, hoje pela manhã, em São Paulo, no Palácio dos Bandeirantes, quando Dilma afirmou que a faxina da qual o Brasil precisa é contra a miséria.
Na sede do governo paulista, após o lançamento do Plano Brasil sem Miséria na Região Sudeste, os governadores de São Paulo, do Espírito Santo, Rio de Janeiro e de Minas Gerais, bem como os ministros que participaram da cerimônia, almoçaram com a presidente. Ao lado de Dilma sentou-se o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Mas o tema saída do agora ex-ministro Wagner Rossi da pasta da Agricultura,ontem à noite, não teve espaço nas conversas, segundo o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande.
Após o almoço, a presidente Dilma se dirigiu ao Gabinete da Presidência da República em São Paulo, onde deveria se reunir com o presidente mundial da Bunge, Alberto Weisser, e com o presidente da Bunge no Brasil, Pedro Parente. O encontro será acompanhado pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.