Economia

Governo deve editar MP com mais desonerações da folha

Segundo o governo há interesse em ampliar esse benefício para o maior número possível de segmentos da economia

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2012 às 21h08.

Brasília - O governo analisa os novos setores a serem beneficiados com a desoneração da folha de pagamento, já garantida para 19 áreas, afirmaram à Reuters três fontes do governo nesta quarta-feira.

Há interesse do governo em ampliar esse benefício para o maior número possível de segmentos da economia, o que deve levar à edição de uma nova medida provisória -abrangendo em parte o setor de serviços -com a iniciativa. O Ministério da Fazenda se debruça agora sobre os impactos fiscais da política.

"A Fazenda é que determina qual espaço haverá para ampliar o benefício", disse à Reuters uma fonte do governo próxima das negociações com os novos setores, sob condição de anonimato.

Desde esta quarta-feira, 11 setores da economia estão pagando um percentual que varia entre 1 e 2 por cento sobre o faturamento bruto das empresas. Com isso, deixam de desembolsar a contribuição patronal de 20 por cento que serve para financiar a Previdência Social.

Para outros quatro setores, a desoneração já estava em vigor. Durante a tramitação do projeto na Câmara, o relator da proposta, senador Romero Jucá (PMDB-RR), ampliou ainda mais o número de áreas abrangidas pela iniciativa.

Essa última extensão foi negociada com a Fazenda e será sancionada pela presidente, segundo informou a Reuters na terça-feira. A MP que determina essa ampliação está em tramitação no Senado e deve ser votada na próxima semana.

Tanto a rodada de desonerações proposta por Jucá quanto a que está sendo analisada pelo governo valeriam a partir de janeiro de 2013.

Acompanhe tudo sobre:Crescimento econômicoDesenvolvimento econômicoGoverno DilmaImpostosIncentivos fiscais

Mais de Economia

Alckmin: reforma tributária vai ampliar investimentos e exportações

Brasil tem déficit em conta corrente de US$ 4 bi em junho, mostra Banco Central

Arrecadação federal cresce 11,02% em junho e chega a R$ 208,8 bilhões

Plano Real, 30 anos: Carlos Vieira e o efeito desigual da hiperinflação no povo

Mais na Exame