Governo cobra explicações sobre planos de fidelidade
Medida serve como alerta para empresas, que vêm sendo denunciadas pelos seus clientes por descumprirem regras de contratos
Da Redação
Publicado em 19 de dezembro de 2012 às 09h03.
Brasília - O governo notificou as 29 maiores empresas de nove setores de atividade para mapear como são feitos os contratos de fidelidade com o consumidor. A medida, na realidade, serve como um alerta para as companhias, que vêm sendo denunciadas pelos seus clientes por descumprirem regras de contratos.
"Temos observado nos últimos meses, dois fenômenos: a proliferação de benefícios fidelidade ao mesmo tempo que vemos um aumento do número de reclamações", disse o diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), Amaury Oliva.
O DPDC faz parte da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), que pertence ao Ministério da Justiça.
De acordo com o diretor, as empresas foram notificadas por fax e também receberão um documento pelos Correios. As companhias devem preencher um formulário e devolvê-lo ao governo em até dez dias. Se não responderem dentro do prazo, estão sujeitas a abertura de processo administrativo.
As empresas que vão receber a correspondência são: Insinuante, Marisa, Riachuelo e Magazine Luíza (Lojas de Departamento); Ponto Frio e Ricardo Eletro (Lojas de Eletroeletrônicos), Pão de Açúcar, Extra, Carrefour e Walmart (Hipermercados) e Itaú Unibanco, HSBC, Banco do Brasil e Santander (Bancos). Entre as companhias aéreas estão Azul, Avianca, Gol e TAM.
Na lista de livrarias e informática, constam Saraiva, Leitura e Cultura. Entre as farmácias que terão de colaborar estão Pague Menos, Drogasil e Rosário.
No caso de postos de gasolina, as empresas apontadas pelo DPDC são Esso Fidelidade, Petrobrás Fidelidade e KM de Vantagens-Ipiranga.
Estão ainda na lista as empresas especializadas em programas de Fidelidade Dotz e Multiplus.
Em todos os casos o DPDC quer saber como os consumidores tomam conhecimento de possíveis alterações em relação ao que foi acertado inicialmente.
Oliva explicou que a intenção do DPDC não é acabar com os programas, que podem ser um diferencial para atrair o consumidor, principalmente nesta época de aumento das compras com as festas de fim de ano.
O que se quer, de acordo com ele, é que o cliente fique atento aos seus benefícios e que as empresas tomem conhecimento de que, quando oferecem vantagens por meio de programas de fidelidade, automaticamente os consumidores ganham mais direitos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
Brasília - O governo notificou as 29 maiores empresas de nove setores de atividade para mapear como são feitos os contratos de fidelidade com o consumidor. A medida, na realidade, serve como um alerta para as companhias, que vêm sendo denunciadas pelos seus clientes por descumprirem regras de contratos.
"Temos observado nos últimos meses, dois fenômenos: a proliferação de benefícios fidelidade ao mesmo tempo que vemos um aumento do número de reclamações", disse o diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), Amaury Oliva.
O DPDC faz parte da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), que pertence ao Ministério da Justiça.
De acordo com o diretor, as empresas foram notificadas por fax e também receberão um documento pelos Correios. As companhias devem preencher um formulário e devolvê-lo ao governo em até dez dias. Se não responderem dentro do prazo, estão sujeitas a abertura de processo administrativo.
As empresas que vão receber a correspondência são: Insinuante, Marisa, Riachuelo e Magazine Luíza (Lojas de Departamento); Ponto Frio e Ricardo Eletro (Lojas de Eletroeletrônicos), Pão de Açúcar, Extra, Carrefour e Walmart (Hipermercados) e Itaú Unibanco, HSBC, Banco do Brasil e Santander (Bancos). Entre as companhias aéreas estão Azul, Avianca, Gol e TAM.
Na lista de livrarias e informática, constam Saraiva, Leitura e Cultura. Entre as farmácias que terão de colaborar estão Pague Menos, Drogasil e Rosário.
No caso de postos de gasolina, as empresas apontadas pelo DPDC são Esso Fidelidade, Petrobrás Fidelidade e KM de Vantagens-Ipiranga.
Estão ainda na lista as empresas especializadas em programas de Fidelidade Dotz e Multiplus.
Em todos os casos o DPDC quer saber como os consumidores tomam conhecimento de possíveis alterações em relação ao que foi acertado inicialmente.
Oliva explicou que a intenção do DPDC não é acabar com os programas, que podem ser um diferencial para atrair o consumidor, principalmente nesta época de aumento das compras com as festas de fim de ano.
O que se quer, de acordo com ele, é que o cliente fique atento aos seus benefícios e que as empresas tomem conhecimento de que, quando oferecem vantagens por meio de programas de fidelidade, automaticamente os consumidores ganham mais direitos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo