Economia

Goldman Sachs destaca alta no varejo em relatório

No relatório, o economista especializado em Brasil Alberto Ramos destaca que o crescimento das vendas do varejo ampliado em novembro veio maior que o previsto


	Veículos: mesmo desacelerando do crescimento de 6,4% em outubro, vendas de veículos tiveram crescimento inesperado de 2,5% em novembro, destaca relatório
 (REUTERS/Fabian Bimmer)

Veículos: mesmo desacelerando do crescimento de 6,4% em outubro, vendas de veículos tiveram crescimento inesperado de 2,5% em novembro, destaca relatório (REUTERS/Fabian Bimmer)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2014 às 14h34.

Nova York - As vendas do varejo brasileiro estão fortes, com números acima do previsto, e mostraram até uma alta inesperada no comércio de veículos em novembro, avalia relatório do Goldman Sachs comentando números divulgados nesta quinta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No relatório, o economista especializado em Brasil Alberto Ramos destaca que o crescimento das vendas do varejo ampliado em novembro - de 1,3% ante outubro - veio maior que o previsto.

Para ele, o número chama atenção sobretudo porque o dado de outubro já havia vindo forte, com expansão de 2,02%. Mesmo desacelerando do crescimento de 6,4% em outubro, as vendas de veículos tiveram um crescimento inesperado de 2,5% em novembro, destaca o relatório.

Mesmo quando se considera o indicador das vendas excluindo itens de comportamento mais volátil como carros e materiais de construção, Ramos considera o crescimento sólido - o número veio acima do esperado pelo Goldman e teve expansão de 0,7% em novembro ante outubro.

O economista destaca a contribuição das vendas nos supermercados e vestuário. No relatório, o Ramos ressalta que já são nove meses consecutivos de crescimento nas vendas do varejo.

Apesar de serem consideradas sólidas, as vendas do varejo em 2013 até novembro ainda estão bem aquém dos números do mesmo período do ano anterior.

Considerando o conceito ampliado, a expansão é de 3,6% de janeiro a novembro do ano passado ante 8,4% em igual período de 2012.

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