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G20 tem esperanças de acordo nos EUA para evitar default

Autoridades haviam alertado que o fracasso pelo Congresso dos EUA em elevar o teto da dívida de US$16,7 trilhões iria gerar turbulências

Dinheiro: Tesouro dos EUA informou que pode rapidamente ficar sem dinheiro se o teto não for elevado até 17 de outubro (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2013 às 09h04.

Washington - Importantes autoridades financeiras do G20 buscavam manter o foco na redução do risco de um default dos Estados Unidos , à medida que cresciam as esperanças de que Washington pode em breve fechar um acordo a fim de garantir que possa continuar pagando suas contas.

Autoridades dos países do G20 haviam alertado que o fracasso pelo Congresso dos EUA em elevar o teto da dívida de 16,7 trilhões de dólares iria gerar turbulências na economia global.

O Tesouro dos EUA informou que pode rapidamente ficar sem dinheiro se o teto não for elevado até 17 de outubro. O fracasso em elevá-lo, alertaram autoridades, pode gerar uma crise financeira e lançar a maior economia do mundo em uma recessão com repercussões nocivas que seriam sentidas mundo afora.

Mas esse risco diminuiu na quinta-feira depois que republicanos apresentaram um plano para ampliar a capacidade de empréstimo do país, abrindo uma porta para discussões com a Casa Branca. Os republicanos vêm buscando usar a necessidade de elevar o teto da dívida como impulso para forçar a Casa Branca a concordar com os cortes de orçamento ou para forçar mudanças na lei de saúde do presidente Barack Obama.

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Jack Lew, e o chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, garantiram aos seus pares do G20 em jantar na quinta-feira que uma resolução será alcançada a tempo.

"Eles disseram que o problema será resolvido até o dia 17", disse a repórteres Anton Siluanov, o ministro das Finanças da Rússia. "Tanto Lew quanto Bernanke acreditam que essas dificuldades podem ser superadas em breve".


Discussões entre a Casa Branca e os parlamentares republicanos se prolongaram durante a madrugada, mas sinais anteriores de progresso já tinham alimentado o maior rali de Wall Street desde 2 de janeiro.

"Está bem claro que os EUA foram afastados do abismo, como as pessoas sensatas esperavam", disse a repórteres o ministro do Tesouro autraliano Joe Hockey, antes do jantar com importantes autoridades financeiras das economias desenvolvidas e emergentes do G20.

Após uma segunda rodada de discussões nesta sexta-feira, o G20 emitirá comunicado oferecendo suas visões sobre a economia mundial e as medidas que podem ser tomadas para fortalecê-las.

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Washington - Importantes autoridades financeiras do G20 buscavam manter o foco na redução do risco de um default dos Estados Unidos , à medida que cresciam as esperanças de que Washington pode em breve fechar um acordo a fim de garantir que possa continuar pagando suas contas.

Autoridades dos países do G20 haviam alertado que o fracasso pelo Congresso dos EUA em elevar o teto da dívida de 16,7 trilhões de dólares iria gerar turbulências na economia global.

O Tesouro dos EUA informou que pode rapidamente ficar sem dinheiro se o teto não for elevado até 17 de outubro. O fracasso em elevá-lo, alertaram autoridades, pode gerar uma crise financeira e lançar a maior economia do mundo em uma recessão com repercussões nocivas que seriam sentidas mundo afora.

Mas esse risco diminuiu na quinta-feira depois que republicanos apresentaram um plano para ampliar a capacidade de empréstimo do país, abrindo uma porta para discussões com a Casa Branca. Os republicanos vêm buscando usar a necessidade de elevar o teto da dívida como impulso para forçar a Casa Branca a concordar com os cortes de orçamento ou para forçar mudanças na lei de saúde do presidente Barack Obama.

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Jack Lew, e o chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, garantiram aos seus pares do G20 em jantar na quinta-feira que uma resolução será alcançada a tempo.

"Eles disseram que o problema será resolvido até o dia 17", disse a repórteres Anton Siluanov, o ministro das Finanças da Rússia. "Tanto Lew quanto Bernanke acreditam que essas dificuldades podem ser superadas em breve".


Discussões entre a Casa Branca e os parlamentares republicanos se prolongaram durante a madrugada, mas sinais anteriores de progresso já tinham alimentado o maior rali de Wall Street desde 2 de janeiro.

"Está bem claro que os EUA foram afastados do abismo, como as pessoas sensatas esperavam", disse a repórteres o ministro do Tesouro autraliano Joe Hockey, antes do jantar com importantes autoridades financeiras das economias desenvolvidas e emergentes do G20.

Após uma segunda rodada de discussões nesta sexta-feira, o G20 emitirá comunicado oferecendo suas visões sobre a economia mundial e as medidas que podem ser tomadas para fortalecê-las.

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