Freada na economia afeta consumo de todas as classes
Orçamento tanto de famílias mais abastadas como famílias mais pobres são impactados pela piora no cenário econômico
Da Redação
Publicado em 31 de maio de 2015 às 13h36.
São Paulo - A freada no ritmo da economia no primeiro trimestre deste ano afetou o padrão de consumo e os planos tanto das famílias mais abastadas, que trocavam de carro a cada dois anos e viajavam para o exterior com frequência, como daquelas mais pobres, que nos últimos tempos sentiram o gosto de ter alguma folga no orçamento e até começaram a sonhar com a casa própria.
No primeiro trimestre, o consumo das famílias, que responde por cerca de 60% de toda a riqueza gerada no País, caiu 0,9% em relação a igual período de 2014. Foi a primeira retração desde o terceiro trimestre de 2003.
A falta de ânimo para o brasileiro ir às compras, estampada na baixa histórica registrada pelos índices de confiança, derrubou o setor de serviços , o que piorou o quadro de estagnação do ritmo de atividade.
Entre janeiro e março, o Produto Interno Bruto (PIB) encolheu 0,2% em relação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo período de 2014, a queda foi maior: 1,6%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O consumo, que foi o motor da economia nos últimos anos, começou a ser afetado negativamente por uma combinação de fatores.
A escalada da inflação, que em 12 meses gira em torno de 8%, fez com que o brasileiro tivesse menos dinheiro para gastar. Isso porque as pressões se concentraram nas tarifas de energia, água e combustível, que são despesas obrigatórias.
Além disso, para combater a inflação, o Banco Central subiu os juros e acabou encarecendo o crédito, que foi o grande propulsor do consumo nos últimos anos.
Mas, com o avanço do desemprego, o quadro se agravou. O medo de ir às compras provocou paradeira no varejo, que exibe hoje retração nas vendas que inclui de veículos a alimentos.
São Paulo - A freada no ritmo da economia no primeiro trimestre deste ano afetou o padrão de consumo e os planos tanto das famílias mais abastadas, que trocavam de carro a cada dois anos e viajavam para o exterior com frequência, como daquelas mais pobres, que nos últimos tempos sentiram o gosto de ter alguma folga no orçamento e até começaram a sonhar com a casa própria.
No primeiro trimestre, o consumo das famílias, que responde por cerca de 60% de toda a riqueza gerada no País, caiu 0,9% em relação a igual período de 2014. Foi a primeira retração desde o terceiro trimestre de 2003.
A falta de ânimo para o brasileiro ir às compras, estampada na baixa histórica registrada pelos índices de confiança, derrubou o setor de serviços , o que piorou o quadro de estagnação do ritmo de atividade.
Entre janeiro e março, o Produto Interno Bruto (PIB) encolheu 0,2% em relação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo período de 2014, a queda foi maior: 1,6%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O consumo, que foi o motor da economia nos últimos anos, começou a ser afetado negativamente por uma combinação de fatores.
A escalada da inflação, que em 12 meses gira em torno de 8%, fez com que o brasileiro tivesse menos dinheiro para gastar. Isso porque as pressões se concentraram nas tarifas de energia, água e combustível, que são despesas obrigatórias.
Além disso, para combater a inflação, o Banco Central subiu os juros e acabou encarecendo o crédito, que foi o grande propulsor do consumo nos últimos anos.
Mas, com o avanço do desemprego, o quadro se agravou. O medo de ir às compras provocou paradeira no varejo, que exibe hoje retração nas vendas que inclui de veículos a alimentos.