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Francesa da avicultura quer competir com Brasil

A empresa francesa estima que os exportadores brasileiros tenham custos de produção de 350 euros por tonelada, de 10 a 15 por cento abaixo dos seus

Frangos em granja: os subsídios à exportação são controversos nas relações do comércio internacional, e a UE já reduziu fortemente o apoio aos exportadores de aves nos últimos meses. (Orlando Kissner/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2013 às 15h23.

Paris - A francesa da avicultura Tilly-Sabco apelou à União Europeia para substituir um polêmico subsídio à exportação por um fundo de desenvolvimento para ajudar os produtores do país a competir com os fornecimentos mais baratos do Brasil.

Os subsídios à exportação são controversos nas relações do comércio internacional, e a UE já reduziu fortemente o apoio aos exportadores de aves nos últimos meses, causando preocupações no setor em um momento em que o grupo francês Doux tenta emergir.

A Tilly-Sabco disse que aceita que os subsídios às exportações estejam condenados, e que agora busca um financiamento para modernizar e se igualar aos custos brasileiros de produção até 2020.

"Nós vamos nos esforçar para sairmos de um modelo subsidiado para um autossuficiente", disse o presidente-executivo e único acionista da Tilly-Sabco, Daniel Sauvaget, à repórteres nesta quinta-feira. "Simplesmente se desfazer dos subsídios à exportação seria, de certa forma, negar a realidade econômica".

A empresa francesa estima que os exportadores brasileiros tenham custos de produção de 350 euros por tonelada, de 10 a 15 % abaixo dos seus.

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Paris - A francesa da avicultura Tilly-Sabco apelou à União Europeia para substituir um polêmico subsídio à exportação por um fundo de desenvolvimento para ajudar os produtores do país a competir com os fornecimentos mais baratos do Brasil.

Os subsídios à exportação são controversos nas relações do comércio internacional, e a UE já reduziu fortemente o apoio aos exportadores de aves nos últimos meses, causando preocupações no setor em um momento em que o grupo francês Doux tenta emergir.

A Tilly-Sabco disse que aceita que os subsídios às exportações estejam condenados, e que agora busca um financiamento para modernizar e se igualar aos custos brasileiros de produção até 2020.

"Nós vamos nos esforçar para sairmos de um modelo subsidiado para um autossuficiente", disse o presidente-executivo e único acionista da Tilly-Sabco, Daniel Sauvaget, à repórteres nesta quinta-feira. "Simplesmente se desfazer dos subsídios à exportação seria, de certa forma, negar a realidade econômica".

A empresa francesa estima que os exportadores brasileiros tenham custos de produção de 350 euros por tonelada, de 10 a 15 % abaixo dos seus.

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