Economia

Fortes chuvas já mataram 44 em Alagoas e Pernambuco

Rio Largo - Agentes do resgate corriam nesta quarta-feira para levar alimentos e água a moradores isolados e procuravam pessoas desaparecidas depois que inundações provocadas por fortes chuvas deixaram ao menos 44 mortos e destruíram várias cidades em Alagoas e Pernambuco. Os rios transbordaram, romperam barragens, inundaram povoados e deixaram mais de 40 mil pessoas […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Rio Largo - Agentes do resgate corriam nesta quarta-feira para levar alimentos e água a moradores isolados e procuravam pessoas desaparecidas depois que inundações provocadas por fortes chuvas deixaram ao menos 44 mortos e destruíram várias cidades em Alagoas e Pernambuco.

Os rios transbordaram, romperam barragens, inundaram povoados e deixaram mais de 40 mil pessoas desabrigadas, disseram funcionários da Defesa Civil.

Militares e agentes do resgate utilizaram helicópteros e barcos para chegar às cidades isoladas pelas enormes inundações e entregar milhares de alimentos e outros produtos enviados pelo governo federal.

A entrega da ajuda humanitária foi atrasada pela destruição de muitas ferrovias e rodovias.

Funcionários do Estado de Alagoas disseram que 600 pessoas estão desaparecidas, mas acrescentaram que o número é baseado em estimativas não verificadas de moradores locais e poderia ser menor.

A cidade de Rio Largo, uma das mais afetadas de Alagoas, foi virtualmente varrida do mapa depois que uma represa se rompeu e a enxurrada destruiu tudo o que estava em seu caminho.

Uma linha férrea retorcida, ruínas e lama é tudo o que sobrou da cidade, onde moradores desesperados continuavam buscando sobreviventes nesta quarta-feira.

"Veio com muita força, levando as casas. A cidade de Rio Largo está quase acabada", disse Nelson Rodrigues de Franca, um morador da localidade.

Antonio da Silva disse que teve sorte de escapar depois que sua casa, às margens do rio, foi completamente destruída.

"Estou aqui, graças a Deus. O resto a gente pode resolver depois. Estou feliz por ter saído vivo", disse.

Na terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião de emergência e o governo destinou 100 milhões de reais para os esforços de ajuda, além de enviar 20 mil cestas básicas, colchões e cobertores às vítimas dos dois Estados.

Algumas áreas do Nordeste registraram mais de 40 centímetros de chuvas nos últimos quatro dias e a previsão é de que as tempestades continuarão a cair nos próximos dias, aumentando os temores de mais danos.

Acompanhe tudo sobre:Desastres naturaisOrçamento federalRegião Nordeste

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor