Força Sindical diz que Copom usa 'dose elevada' na Selic
Central criticou a alta da Selic de 9% para 9,5% ao ano, de acordo com o que foi decidido pelo Copom
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2013 às 21h24.
Brasília - A Força Sindical criticou nesta quarta-feira, 9, a alta da Selic de 9% para 9,5% ao ano, de acordo com o que foi decidido pelo Comitê de Política Monetária ( Copom ), do Banco Central (BC). Segundo a Força Sindical, "o Copom está usando uma dose elevada de forma desnecessária ao estabelecer a taxa Selic pois o índice de inflação, conforme as projeções, do próprio BC, para 2013 será o menor dos últimos três anos". Segundo a entidade, "a diferença entre o remédio e o veneno é a dose", argumentando que o aumento da Selic é excessiva.
Em nota, a Força Sindical cita que "há uma distância entre o modelo econômico defendido e a política monetária praticada. Falta clareza na ação do Copom. Será zelo demais? A dose não pode matar o paciente? Elevar a taxa Selic num momento que a atividade econômica patina, anda de lado e a inflação aponta tendência de queda é no mínimo, estranho".
O texto, assinado pelo presidente da entidade, deputado Paulo Pereira da Silva (SDD-SP), o Paulinho da Força, menciona: "Condenamos a elevação da taxa porque favorece os especuladores e o capital, e prejudica a produção e os trabalhadores. Nenhuma economia cresce de forma saudável com os juros altos. Precisamos virar este jogo se quisermos ser um País saudável, com economia sustentável onde o cidadão comum não pague juros de 192% ao ano no cartão de crédito".
Brasília - A Força Sindical criticou nesta quarta-feira, 9, a alta da Selic de 9% para 9,5% ao ano, de acordo com o que foi decidido pelo Comitê de Política Monetária ( Copom ), do Banco Central (BC). Segundo a Força Sindical, "o Copom está usando uma dose elevada de forma desnecessária ao estabelecer a taxa Selic pois o índice de inflação, conforme as projeções, do próprio BC, para 2013 será o menor dos últimos três anos". Segundo a entidade, "a diferença entre o remédio e o veneno é a dose", argumentando que o aumento da Selic é excessiva.
Em nota, a Força Sindical cita que "há uma distância entre o modelo econômico defendido e a política monetária praticada. Falta clareza na ação do Copom. Será zelo demais? A dose não pode matar o paciente? Elevar a taxa Selic num momento que a atividade econômica patina, anda de lado e a inflação aponta tendência de queda é no mínimo, estranho".
O texto, assinado pelo presidente da entidade, deputado Paulo Pereira da Silva (SDD-SP), o Paulinho da Força, menciona: "Condenamos a elevação da taxa porque favorece os especuladores e o capital, e prejudica a produção e os trabalhadores. Nenhuma economia cresce de forma saudável com os juros altos. Precisamos virar este jogo se quisermos ser um País saudável, com economia sustentável onde o cidadão comum não pague juros de 192% ao ano no cartão de crédito".