Economia

Focus mantém previsão de alta da Selic em abril

Para o fim de 2016, a mediana das projeções foi mantida em 11,50% ao ano de uma semana para outra


	Selic: a previsão para a Selic média do ano que vem também foi mantida, em 12%
 (thinkstock)

Selic: a previsão para a Selic média do ano que vem também foi mantida, em 12% (thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2015 às 09h49.

Brasília - O mercado financeiro manteve o consenso de que haverá uma elevação da Selic dos atuais 12,75% ao ano para 13,25% na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) marcada para o fim de abril. Além disso, de acordo com o Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 20, pelo Banco Central, para o fim deste ano, a mediana das previsões foi mantida em 13,25%.

Há um mês, a estimativa era de que a Selic encerrasse 2015 em 13,00% ao ano. A taxa média do ano caiu de 13,17% ao ano para 13,14%. Quatro semanas antes, essa taxa média estava em 13,03% ao ano.

Para o fim de 2016, a mediana das projeções foi mantida em 11,50% ao ano de uma semana para outra. Esta é a décima sexta semana consecutiva que a taxa está estacionada neste patamar. A previsão para a Selic média do ano que vem também foi mantida, em 12% - a taxa observada há um mês era de 11,83%. Isso embute a perspectiva de que a Selic subirá para além do que é esperado para o fechamento do ano e que depois, o Copom voltará a reduzir a taxa.

No caso dos economistas que mais acertam as projeções para o rumo da taxa básica de juros, o grupo Top 5 de médio prazo, a Selic encerrará este ano em 13,50% ao ano, mesmo número da previsão anterior. Para 2016, a expectativa é de que a taxa fique em 12% ao ano, mesmo previsão há quatro semanas.

Acompanhe tudo sobre:Boletim Focuseconomia-brasileiraEstatísticasIndicadores econômicosSelic

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor