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FMI sinaliza que não dará mais ajuda à Grécia

FMI, a UE e o BCE estão avaliando até que ponto a Grécia está cumprindo as promessas de reformas econômicas

Grécia tem € 3,8 bilhões em pagamentos relacionados à sua dívida que vencem em 20 de agosto (©AFP / Philippe Huguen)
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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2012 às 13h56.

Frankfurt - O Fundo Monetário Internacional (FMI) sinalizou à União Europeia que não participará de novos pacotes de ajuda financeira à Grécia, diz reportagem publicada neste domingo pela revista alemã Der Spiegel, citando um diplomata europeu. Isso quer dizer que o governo grego poderá ficar sem recursos em setembro.

O FMI, a UE e o Banco Central Europeu (BCE) estão avaliando até que ponto a Grécia está cumprindo as promessas de reformas econômicas e medidas de austeridade exigidas como condição para o país recebesse ajuda internacional. Segundo a Der Spiegel, já está claro que o governo grego não será capaz de reduzir sua dívida ao nível previsto até 2020. Se os credores multilaterais derem mais tempo para que a Grécia cumpra as metas, diz a revista, será necessário dar ao país uma adicional de € 10 bilhões a € 50 bilhões.

De acordo com a Der Spiegel, muitos países da zona do euro já não estão dispostos a dar mais assistência financeira à Grécia e alguns deles, como Holanda e Finlândia, condicionam a concessão de ajuda à participação do FMI. A revista também diz que a maioria dos governos da zona do euro já vê o risco de saída da Grécia da união monetária como administrável.

Para limitar o risco de contágio para outros países, os governos dos países da zona do euro querem esperar que comece a operar o Mecanismo Europeu de Estabilidade (ESM), o que não pode acontecer até que o Tribunal Constitucional da Alemanha dê sua aprovação, em 12 de setembro. Segundo a Der Spiegel, o BCE poderá intervir para ajudar o governo grego a ter recursos para funcionar até o final de agosto. A Grécia tem € 3,8 bilhões em pagamentos relacionados à sua dívida que vencem em 20 de agosto.

Representantes do FMI, da UE e do BCE vão a Atenas nesta semana para examinar as contas do governo grego e o grau de cumprimento das metas de austeridade e das reformas econômicas. As informações são da Dow Jones.

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Frankfurt - O Fundo Monetário Internacional (FMI) sinalizou à União Europeia que não participará de novos pacotes de ajuda financeira à Grécia, diz reportagem publicada neste domingo pela revista alemã Der Spiegel, citando um diplomata europeu. Isso quer dizer que o governo grego poderá ficar sem recursos em setembro.

O FMI, a UE e o Banco Central Europeu (BCE) estão avaliando até que ponto a Grécia está cumprindo as promessas de reformas econômicas e medidas de austeridade exigidas como condição para o país recebesse ajuda internacional. Segundo a Der Spiegel, já está claro que o governo grego não será capaz de reduzir sua dívida ao nível previsto até 2020. Se os credores multilaterais derem mais tempo para que a Grécia cumpra as metas, diz a revista, será necessário dar ao país uma adicional de € 10 bilhões a € 50 bilhões.

De acordo com a Der Spiegel, muitos países da zona do euro já não estão dispostos a dar mais assistência financeira à Grécia e alguns deles, como Holanda e Finlândia, condicionam a concessão de ajuda à participação do FMI. A revista também diz que a maioria dos governos da zona do euro já vê o risco de saída da Grécia da união monetária como administrável.

Para limitar o risco de contágio para outros países, os governos dos países da zona do euro querem esperar que comece a operar o Mecanismo Europeu de Estabilidade (ESM), o que não pode acontecer até que o Tribunal Constitucional da Alemanha dê sua aprovação, em 12 de setembro. Segundo a Der Spiegel, o BCE poderá intervir para ajudar o governo grego a ter recursos para funcionar até o final de agosto. A Grécia tem € 3,8 bilhões em pagamentos relacionados à sua dívida que vencem em 20 de agosto.

Representantes do FMI, da UE e do BCE vão a Atenas nesta semana para examinar as contas do governo grego e o grau de cumprimento das metas de austeridade e das reformas econômicas. As informações são da Dow Jones.

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