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FMI afirma que "brexit" afetará negativamente a Alemanha

A saída do Reino Unido da União Europeia irá afetar negativamente o desempenho da economia da Alemanha, diz o FMI

Brexit: "as mudanças entre as duas maiores economias europeias não vão passar despercebidas", diz FMI (Thinkstock/CharlieAJA)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2016 às 22h47.

Washington - A saída do Reino Unido da União Europeia (UE) irá afetar negativamente o desempenho da economia da Alemanha e poderia obrigar uma revisão para baixo do Produto Interno Bruto (PIB) do país, indicou o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Na apresentação nesta quarta-feira do relatório do órgão sobre a economia alemã, a chefe da missão no país, Enrica Detragiache, afirmou que "as mudanças entre as duas maiores economias europeias não vão passar despercebidas".

Detragiache disse que o FMI está considerando revisar para baixo as previsões de crescimento da economia da Alemanha em 2016. Atualmente, o órgão prevê um avanço de 1,7%. Mas, mesmo sem ter avaliado a saída do Reino Unido da UE, a instituição avaliou que o PIB alemão cresceria 1,5% em 2017, contra 1,6% do último relatório.

"O ritmo de crescimento se manteve constante graças à forte demanda interna, compensou a fraqueza da demanda externa", indicou o relatório anual do FMI.

A Alemanha conseguiu manter a inflação em cerca de 1% e promover o consumo apoiada na força do mercado de trabalho, nos baixos preços da energia e no aumento do crédito. No entanto, a incerteza gerada pelo resultado do referendo irá restringir as previsões positivas, assim como o "envelhecimento da população e o influxo de refugiados são desafios que devem ser levados em conta".

Mais ao longo prazo, o FMI também aponta o envelhecimento da população como grande empecilho da economia alemã a partir de 2020, que terá impactos no mercado de trabalho e no potencial de crescimento.

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Na apresentação nesta quarta-feira do relatório do órgão sobre a economia alemã, a chefe da missão no país, Enrica Detragiache, afirmou que "as mudanças entre as duas maiores economias europeias não vão passar despercebidas".

Detragiache disse que o FMI está considerando revisar para baixo as previsões de crescimento da economia da Alemanha em 2016. Atualmente, o órgão prevê um avanço de 1,7%. Mas, mesmo sem ter avaliado a saída do Reino Unido da UE, a instituição avaliou que o PIB alemão cresceria 1,5% em 2017, contra 1,6% do último relatório.

"O ritmo de crescimento se manteve constante graças à forte demanda interna, compensou a fraqueza da demanda externa", indicou o relatório anual do FMI.

A Alemanha conseguiu manter a inflação em cerca de 1% e promover o consumo apoiada na força do mercado de trabalho, nos baixos preços da energia e no aumento do crédito. No entanto, a incerteza gerada pelo resultado do referendo irá restringir as previsões positivas, assim como o "envelhecimento da população e o influxo de refugiados são desafios que devem ser levados em conta".

Mais ao longo prazo, o FMI também aponta o envelhecimento da população como grande empecilho da economia alemã a partir de 2020, que terá impactos no mercado de trabalho e no potencial de crescimento.

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