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Fitch reduz perspectiva do Brasil para negativa

A agência manteve a classificação do rating brasileiro em "BBB", a penúltima nota de grau de investimento

Sede da Fitch Ratings: A agência manteve a classificação do rating brasileiro em "BBB" (Brendan McDermid/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2015 às 13h36.

A agência de classificação de risco Fitch revisou nesta quinta-feira a perspectiva do rating do Brasil para negativa, ante estável, citando a contínua fraqueza econômica no país, maior desequilíbrio macroeconômico e deterioração fiscal.

A Fitch manteve a classificação do rating brasileiro em "BBB", a penúltima nota de grau de investimento, mas citou como riscos a dificuldade em consolidar o ajuste fiscal, o crescimento fraco contínuo, a confiança reduzida no governo e a o crescente endividamento do governo.

"Embora o governo tenha iniciado um processo de ajuste macroeconômico para melhorar a credibilidade política e a confiança, persistem riscos relacionados à sua implementação efetiva e durabilidade, especialmente no contexto de um ambiente econômico e política desafiador", avaliou a Fitch.

Para a Fitch, o processo de ajuste, se implementado com sucesso, pode levar a uma retomada da confiança e crescimento em 2016, mas este último deve ficar abaixo do de outros países com o mesmo rating.

"As perspectivas de crescimento no médio prazo dependem amplamente da capacidade do governo de reverter a queda na confiança e melhorar a competitividade da economia progredindo nas reformas microeconômicas", completou a agência.

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A agência de classificação de risco Fitch revisou nesta quinta-feira a perspectiva do rating do Brasil para negativa, ante estável, citando a contínua fraqueza econômica no país, maior desequilíbrio macroeconômico e deterioração fiscal.

A Fitch manteve a classificação do rating brasileiro em "BBB", a penúltima nota de grau de investimento, mas citou como riscos a dificuldade em consolidar o ajuste fiscal, o crescimento fraco contínuo, a confiança reduzida no governo e a o crescente endividamento do governo.

"Embora o governo tenha iniciado um processo de ajuste macroeconômico para melhorar a credibilidade política e a confiança, persistem riscos relacionados à sua implementação efetiva e durabilidade, especialmente no contexto de um ambiente econômico e política desafiador", avaliou a Fitch.

Para a Fitch, o processo de ajuste, se implementado com sucesso, pode levar a uma retomada da confiança e crescimento em 2016, mas este último deve ficar abaixo do de outros países com o mesmo rating.

"As perspectivas de crescimento no médio prazo dependem amplamente da capacidade do governo de reverter a queda na confiança e melhorar a competitividade da economia progredindo nas reformas microeconômicas", completou a agência.

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