Fitch prevê vulnerabilidade para bancos brasileiros em 2015
Na avaliação da agência, o forte crescimento dos empréstimos pressiona a qualidade dos ativos dos bancos de propriedade pública
Da Redação
Publicado em 15 de dezembro de 2014 às 14h45.
São Paulo - A agência de classificação de risco Fitch afirmou que o setor bancário brasileiro enfrenta uma perspectiva negativa em 2015 que reflete a deterioração do ambiente operacional e da qualidade dos ativos.
Na avaliação da agência, o forte crescimento dos empréstimos pressiona a qualidade dos ativos dos bancos de propriedade pública.
A rentabilidade deve enfrentar pressão adicional devido à pequena margem de manobra das instituições.
O recente crescimento das carteiras mais arriscadas representa outra vulnerabilidade, de acordo com a Fitch.
"A lucratividade também enfrenta pressão adicional devido ao esperado aumento do custo do crédito e da concorrência acirrada, apesar do benefício marginal temporário frente aos recentes aumentos das taxas de juros", disse Eduardo Ribas, diretor da Fitch's Latin America para instituições financeiras.
A perspectiva do rating para os bancos brasileiros, contudo, se mantém estável com base em seus fundamentos, que incluem gestão conservadora de risco de crédito e desempenho consistente, de acordo com a agência.
Grandes bancos privados têm sido capazes de enfrentar um cenário de fraqueza econômica e de limitar o impacto potencial sobre a sua rentabilidade e qualidade de ativos.
Mudanças nas carteiras de empréstimos para aumentar a segurança também contribuem para um perfil financeiro resiliente.
A diversificação de negócios e de financiamentos são a chave para os bancos de médio porte, de acordo com a Fitch.
A agência acredita que "os bancos médios mais bem avaliado devem ser capazes de lidar com o ambiente desafiador devido a uma estrutura de financiamento de mais baixo custo e modelos de negócio mais flexíveis".
São Paulo - A agência de classificação de risco Fitch afirmou que o setor bancário brasileiro enfrenta uma perspectiva negativa em 2015 que reflete a deterioração do ambiente operacional e da qualidade dos ativos.
Na avaliação da agência, o forte crescimento dos empréstimos pressiona a qualidade dos ativos dos bancos de propriedade pública.
A rentabilidade deve enfrentar pressão adicional devido à pequena margem de manobra das instituições.
O recente crescimento das carteiras mais arriscadas representa outra vulnerabilidade, de acordo com a Fitch.
"A lucratividade também enfrenta pressão adicional devido ao esperado aumento do custo do crédito e da concorrência acirrada, apesar do benefício marginal temporário frente aos recentes aumentos das taxas de juros", disse Eduardo Ribas, diretor da Fitch's Latin America para instituições financeiras.
A perspectiva do rating para os bancos brasileiros, contudo, se mantém estável com base em seus fundamentos, que incluem gestão conservadora de risco de crédito e desempenho consistente, de acordo com a agência.
Grandes bancos privados têm sido capazes de enfrentar um cenário de fraqueza econômica e de limitar o impacto potencial sobre a sua rentabilidade e qualidade de ativos.
Mudanças nas carteiras de empréstimos para aumentar a segurança também contribuem para um perfil financeiro resiliente.
A diversificação de negócios e de financiamentos são a chave para os bancos de médio porte, de acordo com a Fitch.
A agência acredita que "os bancos médios mais bem avaliado devem ser capazes de lidar com o ambiente desafiador devido a uma estrutura de financiamento de mais baixo custo e modelos de negócio mais flexíveis".