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Fipe revisa IPC de agosto de 0,25% para 0,30%

O grupo Alimentação, no índice, teve uma aceleração inesperada, de 0,37% para 0,74% entre a segunda e a terceira quadrissemanas de agosto

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	Alimentos aumentaram a projeção do IPC da Fipe
 (Stock Exchange)

Alimentos aumentaram a projeção do IPC da Fipe (Stock Exchange)

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Maria Regina Silva

Publicado em 27 de agosto de 2012, 13h56.

São Paulo - A aceleração inesperada do grupo Alimentação, de 0,37% para 0,74% entre a segunda e a terceira quadrissemanas de agosto, fez o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), Rafael Costa Lima, revisar para cima sua projeção do indicador no fechamento do mês, de 0,25% para 0,30%. Vale lembrar que, na semana passada, a expectativa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) era de que o grupo encerrasse a terceira apuração com elevação de 0,52%. "A surpresa foi a intensidade da alta, que ficou muito concentrada nos alimentos industrializados", disse Costa Lima, em entrevista à Agência Estado para comentar o IPC de 0,27% na quadrissemana de agosto.

Aquele subgrupo subiu 1,13% na terceira leitura de agosto, frente a um aumento de 0,72% na segunda medição. A alta, segundo Costa Lima, é explicada essencialmente pelo reflexo da valorização dos grãos no mercado internacional, "que já chegou com bastante força". "Já havia sinais de que os preços dariam uma guinada", completou o coordenador. De acordo com o economista, o grupo Alimentação deverá fechar agosto com uma alta de 1,17%.

Já os grupos Transportes (-0,30%) e Habitação (-0,01%) ajudarão, segundo ele, a limitar o impacto dos avanços dos preços dos alimentos sobre o IPC. Segundo a Fipe, Transportes poderão fechar ainda com deflação, de 0,23%, enquanto Habitação poderá cair 0,17%.

Se correta a estimativa de 0,30% para o IPC ao término de agosto, o acumulado em 12 meses atingirá 4,15%, taxa bem inferior à apurada em igual período do ano passado, que fora de 6,84%.

No ano até julho, o IPC acumula alta de 4,23%. O coordenador, por enquanto, não alterou sua projeção para o IPC no fim do ano, de 4,80%. "Apesar da alta dos Alimentos, e da pressão para cima que normalmente acontece no final do ano, se o governo mantiver a redução do IPI para automóveis, poderá equilibrar esse efeito de alta dos alimentos", justificou.

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