Fipe prevê IPC de 1,58% em janeiro
Para 2015, a expectativa do coordenador do IPC, André Chagas, é de que a inflação do paulistano encerre em 4,99%, ante 5,2% em 2014
Da Redação
Publicado em 8 de janeiro de 2015 às 14h32.
São Paulo - A inflação na capital paulista deve fechar janeiro com alta de 1,58%, o que, se confirmado, será a maior elevação para meses de janeiro desde 2003, quando o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) fechou em 2,19%, no primeiro ano de governo do então presidente Lula.
Para 2015, a expectativa do coordenador do IPC, André Chagas, é de que a inflação do paulistano encerre em 4,99%, ante 5,2% em 2014.
O economista disse que tal projeção é "realista", dada a perspectiva de preços livres mais contidos ao longo deste ano, a despeito da pressão dos administrados.
Cálculos da Fipe mostram que só os reajustes recentes de transporte urbano e integração na cidade de São Paulo darão uma contribuição positiva de 0,75 ponto no IPC entre janeiro e fevereiro.
Além disso, o impacto desse aumento e o reajuste em torno de 6% nas contas de água pela Sabesp no ano passado, mais a alta esperada em energia elétrica, elevarão em 1,2 ponto porcentual o IPC de 2015.
Segundo Chagas, a expectativa de desaceleração da economia chinesa e de outros países poderá continuar pressionando os preços de algumas commodities para baixo este ano, especialmente as agrícolas.
Neste cenário, ele acredita que a inflação de preços livres, principalmente de alimentos, poderá ficar mais comedida, assim como de alguns serviços.
"Tem ainda a política fiscal mais apertada e o aumento dos juros atuando para conter o mercado de trabalho, o que pode favorecer a inflação (mais contida)", estima.
São Paulo - A inflação na capital paulista deve fechar janeiro com alta de 1,58%, o que, se confirmado, será a maior elevação para meses de janeiro desde 2003, quando o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) fechou em 2,19%, no primeiro ano de governo do então presidente Lula.
Para 2015, a expectativa do coordenador do IPC, André Chagas, é de que a inflação do paulistano encerre em 4,99%, ante 5,2% em 2014.
O economista disse que tal projeção é "realista", dada a perspectiva de preços livres mais contidos ao longo deste ano, a despeito da pressão dos administrados.
Cálculos da Fipe mostram que só os reajustes recentes de transporte urbano e integração na cidade de São Paulo darão uma contribuição positiva de 0,75 ponto no IPC entre janeiro e fevereiro.
Além disso, o impacto desse aumento e o reajuste em torno de 6% nas contas de água pela Sabesp no ano passado, mais a alta esperada em energia elétrica, elevarão em 1,2 ponto porcentual o IPC de 2015.
Segundo Chagas, a expectativa de desaceleração da economia chinesa e de outros países poderá continuar pressionando os preços de algumas commodities para baixo este ano, especialmente as agrícolas.
Neste cenário, ele acredita que a inflação de preços livres, principalmente de alimentos, poderá ficar mais comedida, assim como de alguns serviços.
"Tem ainda a política fiscal mais apertada e o aumento dos juros atuando para conter o mercado de trabalho, o que pode favorecer a inflação (mais contida)", estima.