Economia

Fiesp: coeficiente de importação em 2011 é recorde

Em 2011, o coeficiente médio de exportação aumentou para 19,5% ante 18,9% em 2010

As importações totais do G7 e dos Brics cresceram apenas 1,1%, depois de um aumento trimestral registrado de 10,1% em janeiro-março (Robyn Beck/AFP)

As importações totais do G7 e dos Brics cresceram apenas 1,1%, depois de um aumento trimestral registrado de 10,1% em janeiro-março (Robyn Beck/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2012 às 16h02.

São Paulo - O coeficiente de exportação da indústria, indicador que mensura a participação das exportações na receita total da produção industrial, caiu para 19,8% no quarto trimestre de 2011, ante 20 2% no terceiro trimestre, de acordo com dados divulgados hoje pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Em 2011, o coeficiente médio de exportação aumentou para 19,5% ante 18,9% em 2010. Já o coeficiente de importação no quarto trimestre, indicador que mede a participação das importações no consumo aparente na indústria, atingiu 24% no quarto trimestre ante 23,4% no terceiro trimestre. No ano passado, a média do coeficiente de importação atingiu 23,1%, ante 21,8% em 2010.

Tanto o dado do quarto trimestre quanto o resultado de 2011 foram recordes, de acordo com a Fiesp. "Isso significa que no quarto trimestre do ano passado um quarto de tudo que se consumiu no País foi importado", disse o diretor titular do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp, Roberto Giannetti da Fonseca. "Além do recorde trimestral registramos também o maior consumo de importados dos últimos 9 anos", afirmou, ressaltando que a série da pesquisa da Fiesp tem início em 2003.

Acompanhe tudo sobre:Comércio exteriorExportaçõesFiespIndicadores econômicos

Mais de Economia

Plano Real, 30 anos: Gustavo Loyola e as reformas necessárias para o Brasil crescer

Governo sobe previsão de déficit de 2024 para R$ 28,8 bi, com gastos de INSS e BPC acima do previsto

Lula afirma ter interesse em conversar com China sobre projeto Novas Rotas da Seda

Mais na Exame