FGV vê cenário de aceleração de preços
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPA-10) caiu 0,57% neste mês, influenciado principalmente pela retração dos preços dos produtos agrícolas
Da Redação
Publicado em 14 de novembro de 2012 às 13h35.
Rio de Janeiro - Os preços no atacado recuaram 0,97 ponto porcentual na passagem de outubro para novembro, revela o Índice Geral de Preços -10 (IGP-10), divulgado nesta quarta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPA-10) caiu 0,57% neste mês, influenciado principalmente pela retração dos preços dos produtos agrícolas. As principais contribuições negativas partiram da soja em grão, cuja taxa passou de -2,52% em outubro para -5,94% em novembro; do minério de ferro (de -5,72% para -4,96%) e do farelo de soja (de -3,68% para -6,90%).
"Qualquer previsão, mesmo que de curto prazo, quando envolve commodities, influencia o comportamento dos preços. Por isso, é difícil precisar o momento em que a inflação voltará para o terreno positivo", afirmou o economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV) Salomão Quadros, que já aponta, no entanto, um cenário de aceleração de preços, que poderá atingir resultados positivos no fim deste mês.
Em novembro, a inflação está sendo determinada pela estabilidade dos preços da soja nos principais estados produtores no Brasil.
E, no caso do minério de ferro, o preço caiu fortemente nos últimos meses por falta de demanda no mercado internacional, embora, em novembro, tenha entrado em fase de aceleração. "Os preços da soja e do minério, agora, estão estáveis. Essa acomodação começa a aparecer no índice por meio de taxas cada vez menos negativas", ressaltou Quadros.
Rio de Janeiro - Os preços no atacado recuaram 0,97 ponto porcentual na passagem de outubro para novembro, revela o Índice Geral de Preços -10 (IGP-10), divulgado nesta quarta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPA-10) caiu 0,57% neste mês, influenciado principalmente pela retração dos preços dos produtos agrícolas. As principais contribuições negativas partiram da soja em grão, cuja taxa passou de -2,52% em outubro para -5,94% em novembro; do minério de ferro (de -5,72% para -4,96%) e do farelo de soja (de -3,68% para -6,90%).
"Qualquer previsão, mesmo que de curto prazo, quando envolve commodities, influencia o comportamento dos preços. Por isso, é difícil precisar o momento em que a inflação voltará para o terreno positivo", afirmou o economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV) Salomão Quadros, que já aponta, no entanto, um cenário de aceleração de preços, que poderá atingir resultados positivos no fim deste mês.
Em novembro, a inflação está sendo determinada pela estabilidade dos preços da soja nos principais estados produtores no Brasil.
E, no caso do minério de ferro, o preço caiu fortemente nos últimos meses por falta de demanda no mercado internacional, embora, em novembro, tenha entrado em fase de aceleração. "Os preços da soja e do minério, agora, estão estáveis. Essa acomodação começa a aparecer no índice por meio de taxas cada vez menos negativas", ressaltou Quadros.