Economia

FGV prevê alta de 0,50% para IPC-S de dezembro

De acordo com a entidade, o que deverá levar o IPC-S a essa variação são os grupos Alimentação, Vestuário e Serviços


	IPC: se confirmada a previsão, o índice ficará 0,05 ponto porcentual acima do registrado em novembro, de 0,45%
 (Bruno Domingos/Reuters)

IPC: se confirmada a previsão, o índice ficará 0,05 ponto porcentual acima do registrado em novembro, de 0,45% (Bruno Domingos/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2012 às 13h48.

São Paulo - O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), Paulo Picchetti, previu nesta segunda-feira taxa de inflação de 0,50% para dezembro. Se confirmada a previsão, o índice ficará 0,05 ponto porcentual acima do registrado em novembro, de 0,45%.

De acordo com o coordenador, o que deverá levar o IPC-S a essa variação são os grupos Alimentação, Vestuário e Serviços. "A perspectiva para o grupo Alimentação não é boa. Além disso, esta é uma época de pressão para o setor de serviços", disse, lembrando que só em 2007 a inflação de serviços chegou ao final do ano acumulada em menos de 10%. "Mais recentemente, está em torno de 15% por causa do aquecimento do mercado de trabalho", complementou.

Sobre Alimentação, Picchetti observou que o consumo vem crescendo acima da capacidade de oferta. "Isso é preocupante. São itens que pesam muito no cálculo da inflação, principalmente para o consumidor de baixa renda", disse. O coordenador também fez uma ligeira revisão na estimativa de IPC-S no fechamento de 2012, de 5,4% para 5,5%, sem descartar até mesmo uma taxa de 5,6%.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEstatísticasFGV - Fundação Getúlio VargasIndicadores econômicosInflaçãoIPCPreços

Mais de Economia

Brasil exporta 31 mil toneladas de biscoitos no 1º semestre de 2024

Corte anunciado por Haddad é suficiente para cumprir meta fiscal? Economistas avaliam

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Mais na Exame