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Fecomercio-SP traça plano para retomar e-commerce após greve

Entidade solicitará aos governos estadual e municipal escolta, isenção de rodízio para transportadores e autorização temporária de circulação em marginais

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E-commerce: plano da Fecomercio-SP prevê que as transportadoras operem de forma contínua para aumentar a capacidade de entrega (LDProd/Thinkstock)

E-commerce: plano da Fecomercio-SP prevê que as transportadoras operem de forma contínua para aumentar a capacidade de entrega (LDProd/Thinkstock)

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Flavia Bohone, da Reuters

Publicado em 28 de maio de 2018, 19h19.

São Paulo - A Fecomercio-SP vai apresentar ao governo do Estados de São Paulo e à prefeitura da capital paulista uma série de propostas para ajudar a retomada do comércio eletrônico após a paralisação dos caminhoneiros, que entrou no oitavo dia nesta segunda-feira.

Entre as reivindicações, está a solicitação de isenção de rodízio para os transportes de cargas e entregas expressas e circulação em marginais até a normalização dos sistemas logísticos do país.

Além disso, a entidade pede o reforço na segurança pública para liberação de volumes de produtos represados e garantia de segurança de motoristas e cargas, assim como o reforço no processo de auditoria e agilidade na liberação de carga nos postos fiscais estaduais.

Em comunicado, a Fecomercio-SP disse ainda que outro ponto da pauta é a contratação extra de escoltas ostensivas e solicitação de reforço na segurança a caminhões de carga pela Polícia Rodoviária Federal em virtude dos valores embarcados, uma vez que "toda a frota nacional, por estar sem ociosidade, circulará com valores de carga acima do normal".

O presidente do Conselho de Comercio Eletrônico da Fecomercio-SP, Pedro Guasti, disse à Reuters que ainda não se reuniu com representantes do governo, mas a expectativa da entidade é que consiga "ser rapidamente atendida" para discutir as propostas para agilizar a recuperação do comércio eletrônico.

"Estamos vivendo um problema muito grave e a gente agora imagina que, aos poucos, com muito trabalho, as coisas voltem ao normal a partir do momento que as transportadores consigam colocar seus caminhões nas ruas", disse Guasti, acrescentando que as reivindicações são para o momento em que os caminhoneiros de fato voltem ao trabalho.

A Fecomercio-SP disse ainda que, além da pauta proposta para o governo, as transportadoras das empresas de comércio eletrônico também se comprometeram a contratar, dentro da possibilidade, uma frota adicional para suprir a malha de distribuição, como coleta, transferência e viagens de retorno.

Além disso, o plano prevê que as transportadoras operem de forma contínua para aumentar a capacidade de entrega e minimizar os impactos da greve, trabalhando 24 horas durante o feriado desta semana, sábados e domingos, segundo a Fecomercio-SP.

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