Fazenda: commodities podem causar efeito deflacionário
Secretário executivo do Ministério acredita que queda nos preços das matérias-primas pode ajudar o país a combater a inflação
Da Redação
Publicado em 9 de agosto de 2011 às 17h14.
Brasília - O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou que a queda dos preços das matérias-primas (commodities), por conta do agravamento da crise financeira internacional, pode ajudar o Brasil a combater a inflação. "Se seguir o padrão dos últimos 12 meses, tende a dar impacto deflacionário nesses índices de preços no atacado", afirmou Barbosa.
Ao ser questionado a respeito dos efeitos da crise sobre a trajetória futura do câmbio, o secretário afirmou que ainda é cedo para saber se predominará um cenário de alta liquidez (o que pode levar a uma nova apreciação das commodities) ou a perspectiva de crescimento mais lento da economia mundial (o que faz com que os preços das commodities fiquem em baixa). "O que posso dizer, com certeza, é que o Brasil está preparado para lidar com os dois cenários", disse o secretário.
Ele afirmou, ainda, que a meta de superávit primário deste ano está garantida e, no caso de 2012, o governo trabalha com a meta cheia. "Vamos mostrar isso quando for apresentado o Orçamento", disse o secretário, lembrando que o Orçamento de 2012 será enviado até o final do mês ao Congresso Nacional.
Segundo Barbosa, medidas como as desonerações da nova política industrial (algo em torno de R$ 20 bilhões) e, principalmente, as mudanças no Simples (R$ 4,8 bilhões em 12 meses) devem ajudar a sustentar o crescimento de 2012. O reajuste do salário mínimo também ajudará na expansão econômica no próximo ano, argumentou. "Isso garante que a economia brasileira mantenha um crescimento no ano que vem, devido a esses estímulos", comentou o secretário-executivo.
Brasília - O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou que a queda dos preços das matérias-primas (commodities), por conta do agravamento da crise financeira internacional, pode ajudar o Brasil a combater a inflação. "Se seguir o padrão dos últimos 12 meses, tende a dar impacto deflacionário nesses índices de preços no atacado", afirmou Barbosa.
Ao ser questionado a respeito dos efeitos da crise sobre a trajetória futura do câmbio, o secretário afirmou que ainda é cedo para saber se predominará um cenário de alta liquidez (o que pode levar a uma nova apreciação das commodities) ou a perspectiva de crescimento mais lento da economia mundial (o que faz com que os preços das commodities fiquem em baixa). "O que posso dizer, com certeza, é que o Brasil está preparado para lidar com os dois cenários", disse o secretário.
Ele afirmou, ainda, que a meta de superávit primário deste ano está garantida e, no caso de 2012, o governo trabalha com a meta cheia. "Vamos mostrar isso quando for apresentado o Orçamento", disse o secretário, lembrando que o Orçamento de 2012 será enviado até o final do mês ao Congresso Nacional.
Segundo Barbosa, medidas como as desonerações da nova política industrial (algo em torno de R$ 20 bilhões) e, principalmente, as mudanças no Simples (R$ 4,8 bilhões em 12 meses) devem ajudar a sustentar o crescimento de 2012. O reajuste do salário mínimo também ajudará na expansão econômica no próximo ano, argumentou. "Isso garante que a economia brasileira mantenha um crescimento no ano que vem, devido a esses estímulos", comentou o secretário-executivo.