Exportações de celulose devem crescer cerca de 10% neste ano
Aumento será possível com a adição de novas capacidades, como a nova fábrica da Suzano, inaugurada no fim de 2013
Da Redação
Publicado em 29 de abril de 2014 às 14h05.
São Paulo - O volume de celulose produzida no Brasil e exportada deve registrar um crescimento consistente neste ano, disse a associação que representa o setor, Bracelpa, nesta terça-feira.
Segundo a presidente da associação, Elizabeth Carvalhaes, o aumento será possível com a adição de novas capacidades, como a nova fábrica da Suzano, inaugurada no fim de 2013.
"Podemos chegar a crescer 10 por cento em exportação neste ano", destacou ela, acrescentando que a unidade da Suzano, com capacidade para 1,5 milhão de toneladas por ano, tem praticamente toda a sua produção voltada para exportação.
Em coletiva de imprensa para anunciar a criação da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), associação que surge da fusão da Bracelpa, com Abraf, Abiplar e Abipa, Carvalhaes destacou também a meta de atingir produção de 22 milhões de toneladas de celulose no Brasil em 2020, ante cerca de 15 milhões em 2013.
Para o presidente do Conselho da nova associação, Carlos Aguiar, será possível atingir a meta, considerando as novas capacidades que ainda devem entrar em operação, como a ampliação das fábricas da Fibria e Eldorado, ambas em Três Lagoas (MS), e da Celulose Riograndense, no Rio Grande do Sul.
Porém, ele não descarta um certo atraso, caso o mercado de celulose fique pressionado.
"O aumento da capacidade tem sido planejado e é bastante factível. Se houver piora no mercado e no cenário mundial, alguns podem escapar (para depois de 2020)", disse ele.
Apenas no início deste ano, as produtoras de celulose estão vendo os preços pressionados pela expectativa do mercado com maior oferta do insumo vinda da fábrica da Suzano e também de um projeto no Uruguai.
Ainda assim, Aguiar ressaltou que a demanda por celulose da Europa tem se mantido consistente, enquanto Estados Unidos se recupera e a China mantém forte crescimento na demanda por celulose.
A nova associação Ibá nasce com 70 empresas filiadas que incluem, além das produtoras de papel e celulose, companhias como Duratex e Gerdau.
São Paulo - O volume de celulose produzida no Brasil e exportada deve registrar um crescimento consistente neste ano, disse a associação que representa o setor, Bracelpa, nesta terça-feira.
Segundo a presidente da associação, Elizabeth Carvalhaes, o aumento será possível com a adição de novas capacidades, como a nova fábrica da Suzano, inaugurada no fim de 2013.
"Podemos chegar a crescer 10 por cento em exportação neste ano", destacou ela, acrescentando que a unidade da Suzano, com capacidade para 1,5 milhão de toneladas por ano, tem praticamente toda a sua produção voltada para exportação.
Em coletiva de imprensa para anunciar a criação da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), associação que surge da fusão da Bracelpa, com Abraf, Abiplar e Abipa, Carvalhaes destacou também a meta de atingir produção de 22 milhões de toneladas de celulose no Brasil em 2020, ante cerca de 15 milhões em 2013.
Para o presidente do Conselho da nova associação, Carlos Aguiar, será possível atingir a meta, considerando as novas capacidades que ainda devem entrar em operação, como a ampliação das fábricas da Fibria e Eldorado, ambas em Três Lagoas (MS), e da Celulose Riograndense, no Rio Grande do Sul.
Porém, ele não descarta um certo atraso, caso o mercado de celulose fique pressionado.
"O aumento da capacidade tem sido planejado e é bastante factível. Se houver piora no mercado e no cenário mundial, alguns podem escapar (para depois de 2020)", disse ele.
Apenas no início deste ano, as produtoras de celulose estão vendo os preços pressionados pela expectativa do mercado com maior oferta do insumo vinda da fábrica da Suzano e também de um projeto no Uruguai.
Ainda assim, Aguiar ressaltou que a demanda por celulose da Europa tem se mantido consistente, enquanto Estados Unidos se recupera e a China mantém forte crescimento na demanda por celulose.
A nova associação Ibá nasce com 70 empresas filiadas que incluem, além das produtoras de papel e celulose, companhias como Duratex e Gerdau.