Economia

Exportações alemãs mostram dificuldade de recuperação

Aumento de 0,6% em motor da economia no país foi abaixo das expectativas e sugeriu estagnação

Moedas de euro: maior economia da Europa escapou por pouco de um recessão no primeiro tri após um desempenho robusto durante os primeiros anos da crise da zona do euro (Getty Images)

Moedas de euro: maior economia da Europa escapou por pouco de um recessão no primeiro tri após um desempenho robusto durante os primeiros anos da crise da zona do euro (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2013 às 08h28.

Berlim - As exportações alemãs ficaram abaixo da expectativa em junho e as importações surpreendentemente caíram, sugerindo que as vendas de bens e serviços no exterior poderiam afetar o crescimento no segundo trimestre, apesar de outros dados terem apontado para uma aceleração.

As exportações, o tradicional motor da economia alemã, subiram 0,6 por cento em uma base ajustada sazonalmente em junho, afirmou o Escritório Federal de Estatísticas nesta quinta-feira. O resultado ficou abaixo das estimativas de aumento de 1 por cento e sugeriu que os embarques para o exterior ficaram amplamente estagnados no segundo trimestre.

O dado de importação foi pior que o esperado. As compras de bens importados caíram 0,8 por cento ante maio, bem abaixo da estimativa em pesquisa da Reuters de crescimento de 0,5 por cento e bem abaixo da projeção mais baixa, de queda de 0,5 por cento.

Isso levanta dúvidas sobre a força da demanda doméstica, a qual o governo espera que irá apoiar o crescimento, já que a zona do euro encontra-se em dificuldades e mercados alternativos como a China se enfraquecem.

As exportações alemãs registraram a queda mensal mais acentuada desde o fim de 2009 em maio. A maior economia da Europa escapou por pouco de um recessão no primeiro trimestre após um desempenho robusto durante os primeiros anos da crise da zona do euro.

Os fortes dados de encomenda industrial e de produção divulgados nesta semana sugerem, no entanto, que as exportações podem se fortalecer na segunda metade do ano e ajudar a compensar os dados de comércio decepcionantes.

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