Economia

Exportação de café deve aumentar 7% em 2013, diz CeCafé

A entidade está otimista apesar das vendas externas em julho permaneceram praticamente estáveis em relação ao mesmo período do ano passado


	Grãos de café: queda da cotação internacional do café reduziu o valor das exportações de julho em 22,7% em relação ao mesmo mês de 2012
 (Bloomberg)

Grãos de café: queda da cotação internacional do café reduziu o valor das exportações de julho em 22,7% em relação ao mesmo mês de 2012 (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2013 às 20h23.

Rio de Janeiro - O país deve exportar neste ano 30,5 milhões de sacas de café, um crescimento de 7% em relação a 2012, segundo previsão divulgada nesta quinta-feira pelo Conselho dos Exportadores de Café (CeCafé).

A entidade está otimista apesar das vendas externas em julho permaneceram praticamente estáveis em relação ao mesmo período do ano passado. O Brasil exportou mês passado 2,16 milhões de sacas do grão, aumento de 1,6% em relação a julho de 2012.

A queda da cotação internacional do café, no entanto, reduziu o valor das exportações de julho em 22,7% em relação ao mesmo mês de 2012, até US$ 339,5 milhões. A queda se deve a redução do preço médio da saca no mercado internacional, de US$ 206,80 em julho de 2012 para US$ 157,29 em julho deste ano.

Apesar disso "esperamos uma recuperação no ritmo das exportações entre os meses de agosto e dezembro, o que nos deve permitir fechar o ano com um volume de café exportado perto de 30,5 milhões de sacas", afirmou o diretor do CeCafé, Guilherme Braga, em comunicado.

As exportações acumuladas do grão nos sete primeiros meses do ano ficaram em 17,09 milhões de sacas, crescimento em relação as 14,77 milhões de sacas do mesmo período de 2012, enquanto o valor recebido caiu de US$ 3,55 bilhões entre janeiro e julho do ano passado para US$ 3,07 bilhões este ano.

Segundo o balanço do CeCafé, a variedade arábica respondeu por 84,8% das exportações brasileiras de café nos primeiros sete meses do ano, seguida pelo café solúvel (10,8%), pela variedade robusta (4,3%) e pelo grão tostado e moído (0,1%).

Os principais destinos da exportação nos sete primeiros meses do ano foram Europa, com 53% das importações, seguido pela América do Norte (22%) e Ásia (18%).

Os Estados Unidos se mantiveram como o maior mercado entre janeiro e julho, com 20% das importações, seguidos pela Alemanha (17%), Japão (9%), Itália (9%) e Bélgica (6%).

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