Economia

Expectativa era que economia do Brasil crescesse 2,5% este ano, diz Mourão

Divulgado nesta semana, o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre do ano apresentou uma variação positiva de 0,4%

MOURÃO: vice-presidente da República admite que expectativa do governo para economia era maior (Adnilton Farias/Flickr)

MOURÃO: vice-presidente da República admite que expectativa do governo para economia era maior (Adnilton Farias/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de agosto de 2019 às 15h12.

Última atualização em 30 de agosto de 2019 às 15h41.

Um dia depois da divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre do ano, com uma variação positiva de 0,4%, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, admitiu que a expectativa do governo era de que a economia do Brasil crescesse 2,5% este ano e que com o fraco desempenho estão arrecadando menos.

"Estamos no agiota, pagando R$ 400 bilhões de juros por ano, um déficit de R$ 139 bilhões, com um Orçamento que tinha sido calculado para crescer 2,5%, mas estamos crescendo menos", ressaltou, durante discurso na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), onde evitou falar com a imprensa.

Segundo ele, o ministro da Economia, Paulo Guedes, "está raspando o tacho da Caixa Econômica Federal e do BNDES" para tentar fechar a conta do governo este ano e atender ao pedido de dinheiro para os ministérios.

De acordo com Mourão, todos os ministérios estão em dificuldade, "com as gargantas sedentas", e incluiu nessa lista as Forças Armadas, "que estão enfrentando uma situação complicadíssima", afirmou, sem dar detalhes, dizendo que "é preciso colocar o Brasil nos trilhos".

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