Ex-presidente uruguaio pede Brasil mais líder no Mercosul
Sanguinetti encerrou hoje o curso "Panorama do Brasil", no qual foi analisada a atual situação do país e sua relação com o resto da América Latina
Da Redação
Publicado em 1 de agosto de 2012 às 13h26.
Santander - O ex-presidente uruguaio Julio María Sanguinetti reivindicou nesta quarta-feira ao Brasil, como maior potência econômica da América Latina, uma maior liderança dentro do Mercosul para que o bloco "realmente funcione".
Sanguinetti encerrou hoje na Universidade Internacional Menéndez Pelayo (UIMP), em Santander, na Espanha, o curso "Panorama do Brasil", no qual foi analisada a atual situação do país e sua relação com o resto da América Latina.
Em sua explanação, o ex-presidente do Uruguai destacou o "desconhecimento" existente entre Brasil e seus vizinhos, e lamentou "as limitações" na região, que são causadas, segundo sua opinião, pela falta de entendimento "claro e verdadeiro" com a Argentina.
Sanguinetti atribuiu essa situação a "velhas histórias" e "fluxos nacionalistas" que provocam "sanções e medidas corretoras" que os países se impõem mutuamente mesmo existindo um tratado de livre-comércio, algo que "não deveria ocorrer" e que poderia ser solucionado pela via diplomática.
"Na América Latina, o Brasil exerce uma liderança de fato, às vezes questionada e questionável", opinou o ex-presidente uruguaio, que gostaria de ver o país à frente de um Mercosul "que realmente funcione, e que não seja essa espécie de espantalho frustrante que temos hoje".
Sanguinetti lembrou que o Brasil representa 70% do Mercosul e lamentou que não se imponha quando as decisões judiciais dos tribunais não são cumpridas ou quando ocorrem restrições comerciais.
"A liderança deve ser bem exercida. Com generosidade com os sócios, mas com efetividade também para conseguir o avanço que se espera", concluiu o ex-presidente uruguaio.
Santander - O ex-presidente uruguaio Julio María Sanguinetti reivindicou nesta quarta-feira ao Brasil, como maior potência econômica da América Latina, uma maior liderança dentro do Mercosul para que o bloco "realmente funcione".
Sanguinetti encerrou hoje na Universidade Internacional Menéndez Pelayo (UIMP), em Santander, na Espanha, o curso "Panorama do Brasil", no qual foi analisada a atual situação do país e sua relação com o resto da América Latina.
Em sua explanação, o ex-presidente do Uruguai destacou o "desconhecimento" existente entre Brasil e seus vizinhos, e lamentou "as limitações" na região, que são causadas, segundo sua opinião, pela falta de entendimento "claro e verdadeiro" com a Argentina.
Sanguinetti atribuiu essa situação a "velhas histórias" e "fluxos nacionalistas" que provocam "sanções e medidas corretoras" que os países se impõem mutuamente mesmo existindo um tratado de livre-comércio, algo que "não deveria ocorrer" e que poderia ser solucionado pela via diplomática.
"Na América Latina, o Brasil exerce uma liderança de fato, às vezes questionada e questionável", opinou o ex-presidente uruguaio, que gostaria de ver o país à frente de um Mercosul "que realmente funcione, e que não seja essa espécie de espantalho frustrante que temos hoje".
Sanguinetti lembrou que o Brasil representa 70% do Mercosul e lamentou que não se imponha quando as decisões judiciais dos tribunais não são cumpridas ou quando ocorrem restrições comerciais.
"A liderança deve ser bem exercida. Com generosidade com os sócios, mas com efetividade também para conseguir o avanço que se espera", concluiu o ex-presidente uruguaio.