Economia

Eurogrupo diz que medidas fiscais contra coronavírus serão de 1% do PIB

Instituição afirma que o novo vírus causará um impacto "substancial" na economia dos países da Zona do Euro

Zona do Euro: economia dos países europeus já sente os impactos do coronavírus (Francois Lenoir/Reuters)

Zona do Euro: economia dos países europeus já sente os impactos do coronavírus (Francois Lenoir/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de março de 2020 às 18h36.

Última atualização em 16 de março de 2020 às 19h02.

O Eurogrupo, que abarca os ministros de Finanças dos países da zona do euro, afirmou nesta segunda-feira que as medidas fiscais do grupo contra os impactos econômicos do surto de coronavírus serão, em média, de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) da região em 2020.

"Países europeus proverão liquidez de, ao menos, 10% do PIB", acrescentaram os líderes, em comunicado divulgado após uma teleconferência.

No documento, o Eurogrupo ressalta que o choque econômico do coronavírus terá "impacto orçamentário substancial", mas que quedas nas receitas e aumento de benefícios não afetarão as regras fiscais do grupo.

Segundo os ministros, países europeus vão prover liquidez a empresas afetadas pelo coronavírus, sobretudo às pequenas e médias. "Mobilizamos 8 bilhões de euros para empréstimos a 100 mil empresas", diz o comunicado.

Os líderes acrescentaram que há esforços para que os empréstimos subam a 20 bilhões de euros para 150 mil empresas. Além disso, o Eurogrupo também fornecerá apoio a trabalhadores, para evitar perda de renda e emprego.

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