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EUA traçam objetivos do Nafta e incluem provisão de moeda

O representante dos EUA disse que o governo Trump buscava reduzir o déficit comercial ao melhorar acesso para bens exportados para Canadá e México

Trump e Peña Nieto: o documento afirma que nenhum país deve manipular o câmbio para obter uma vantagem injusta (Carlos Barria/Reuters)
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Reuters

Publicado em 17 de julho de 2017 às 20h55.

Washington - Os Estados Unidos traçaram nesta segunda-feira uma dura estratégia de negociação para revisar o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio de 1994 ( Nafta ) e pela primeira vez em um acordo comercial norte-americano disseram que irão buscar deter manipulação de moeda por parceiros comerciais.

Em um aguardado documento enviado a parlamentares antes de conversas esperadas para o próximo mês, o representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, disse que o governo Trump buscava reduzir o déficit comercial dos EUA ao melhorar acesso para bens norte-americanos exportados para o Canadá e México, os dois países no Nafta além dos EUA.

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O documento afirma que nenhum país deve manipular o câmbio para obter uma vantagem competitiva injusta.

O resumo de 17 páginas das negociações para o Nafta oferece um vislumbre no que a agenda comercial do governo Trump pode parecer. Até o momento, a agenda do presidente Donald Trump tem sido moldada por retórica de campanha e publicações no Twitter.

Embora o Canadá e o México não sejam considerados manipuladores de moeda, a referência na lista de objetivos pode estabelecer um modelo para acordos comerciais futuros, como uma negociação pendente para modificar um acordo de livre comércio de cinco anos entre EUA e Coreia do Sul.

A Coreia do Sul está em uma lista de monitoramento do Tesouro dos EUA por possíveis sinais de manipulação de moeda.

Entre as prioridades, Lighthizer disse que o governo irá buscar eliminar um mecanismo de disputa comercial que tem proibido amplamente que os EUA busquem casos antidumping e anti-subsídio contra companhias canadenses e mexicanas.

O governo também planeja eliminar uma variedade de barreiras não tarifárias para exportações agrícolas norte-americanas para o Canadá e México. Estas incluem subsídios e estruturas de preços injustas.

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