Payroll: EUA cria 315 mil novas vagas de emprego e mercado de trabalho desacelera
O número veio pouco acima das projeções dos economistas, que apostavam em 300 mil empregos no período, mas, ainda assim, é o mais baixo desde dezembro
Carolina Riveira
Publicado em 2 de setembro de 2022 às 10h01.
Última atualização em 2 de setembro de 2022 às 10h28.
Os Estados tiveram 315 mil novas vagas não-agrícolas em agosto, segundo relatório de empregos urbanos do país, o chamado payroll, divulgado nesta sexta-feira, 2, pelo Departamento de Trabalho.
O número veio pouco acima das projeções dos economistas, que apostavam em 300 mil empregos no período. Ainda assim, o resultado de agosto ficou abaixo dos 526 mil novos empregos de julho e é o menor desde dezembro do ano passado.
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Números mais fracos tendem a provocar efeitos positivos no mercado financeiro. Investidores podem precificar um aperto mais brando da política monetária do Federal Reserve (Fed), o banco central americano. O Fed vem subindo os juros para conter a inflação no país, que chegou a 8,5% em julho, mas a alta nos juros gera riscos de recessão na economia.
Com o resultado, a taxa de desemprego americana chega a 3,7%, ainda uma das mais baixas da história e em cenário de "pleno emprego".
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Após a divulgação dos resultados às 9h30 (horário de Brasília), os índices futuros dos principais índices americanos passaram a subir ligeiramente. O S&P 500 subia 0,16% e o Dow Jones, 0,14%.
Histórico do payroll nos EUA
- Agosto/22: 315 mil
- Julho: 528 mil
- Junho: 372 mil
- Maio: 390 mil
- Abril: 428 mil
- Março: 431 mil
- Fevereiro: 678 mil
- Janeiro: 467 mil
- Dezembro/21: 199 mil
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