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EUA evita abismo fiscal, mas não deve ver salto na confiança

Incerteza em relação ao destino de alguns cortes no orçamento e do teto da dívida provavelmente restringe qualquer "salto de certeza" na confiança, segundo banco

Membros do Congresso, após votação: acordo bipartidário aumenta as receitas mas adia decisões difíceis sobre a redução dos gastos públicos e a dívida (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2013 às 15h36.

São Paulo – Apesar do acordo realizado nessa madrugada ter evitado o abismo fiscal nos Estados Unidos , o país tem pela frente outras questões para ver um salto de confiança, de acordo com o JP Morgan.

Segundo comentário do JP Morgan, assinado por Michael Feroli, a incerteza em relação ao destino de alguns cortes no orçamento e ao teto da dívida provavelmente restringe qualquer "salto de certeza" na confiança, que seria esperado com a resolução do abismo fiscal.

O acordo para evitar o abismo fiscal veio em linha com o que era esperado pelo JP Morgan. “Uma resolução que impõe, no curto prazo, consideráveis ventos contrários ao crescimento enquanto faz pouco para resolver questões de longo prazo de sustentabilidade fiscal”, afirma.

Para o Bradesco, o acordo dessa madrugada evitou o abismo fiscal, mas está longe de uma resolução definitiva, segundo boletim diário do banco.

O acordo bipartidário aumenta as receitas do Estado mas adia decisões difíceis sobre a redução dos gastos públicos e a dívida. O Congresso americano autorizou, com o apoio de Democratas e Republicanos, uma alta de impostos para os mais ricos, pela primeira vez em 20 anos.

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Segundo comentário do JP Morgan, assinado por Michael Feroli, a incerteza em relação ao destino de alguns cortes no orçamento e ao teto da dívida provavelmente restringe qualquer "salto de certeza" na confiança, que seria esperado com a resolução do abismo fiscal.

O acordo para evitar o abismo fiscal veio em linha com o que era esperado pelo JP Morgan. “Uma resolução que impõe, no curto prazo, consideráveis ventos contrários ao crescimento enquanto faz pouco para resolver questões de longo prazo de sustentabilidade fiscal”, afirma.

Para o Bradesco, o acordo dessa madrugada evitou o abismo fiscal, mas está longe de uma resolução definitiva, segundo boletim diário do banco.

O acordo bipartidário aumenta as receitas do Estado mas adia decisões difíceis sobre a redução dos gastos públicos e a dívida. O Congresso americano autorizou, com o apoio de Democratas e Republicanos, uma alta de impostos para os mais ricos, pela primeira vez em 20 anos.

Acompanhe tudo sobre:abismo-fiscalEstados Unidos (EUA)Orçamento federalPaíses ricos

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