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Estado de SP criou 51 mil empregos em janeiro

São Paulo - Foram criados em janeiro no Estado de São Paulo 51.159 vagas formais de trabalho, mostra o Observatório do Emprego, estudo da Secretaria Estadual do Trabalho divulgado hoje. O número corresponde a 28% dos 181.419 postos abertos no País. O saldo positivo foi puxado pela indústria e construção civil, setores responsáveis por 85% […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

São Paulo - Foram criados em janeiro no Estado de São Paulo 51.159 vagas formais de trabalho, mostra o Observatório do Emprego, estudo da Secretaria Estadual do Trabalho divulgado hoje. O número corresponde a 28% dos 181.419 postos abertos no País. O saldo positivo foi puxado pela indústria e construção civil, setores responsáveis por 85% das novas vagas.

O salário médio dos trabalhadores contratados teve alta de 5,5% em relação a dezembro de 2009. A indústria de transformação deu origem a 29 mil empregos em janeiro. Esse setor havia sido o que mais perdeu postos em janeiro de 2009 (19,8 mil), como consequência da crise econômica mundial. Também melhorou o desempenho dos setores de construção (14.589 postos) e de atividades administrativas e serviços complementares (8.935 postos).

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Dentro da tendência de alta na indústria e na construção, as ocupações com maior saldo de vagas em janeiro foram ajudante de obras (6.100 vagas), alimentador de linhas de produção (5.619 vagas) e trabalhador nos serviços de manutenção de edificações (3.084 vagas). Junto com escriturários, agentes, assistentes e auxiliares administrativos (8.520 vagas), essas ocupações respondem por 46% do crescimento do emprego formal no Estado.

Registraram perda de vagas os setores de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (11.809) e administração pública, defesa e seguridade social (1.313). O salário médio dos trabalhadores contratados em janeiro foi de 968 reais, valor 5,5% maior do que em dezembro de 2009 e 2,3% acima do de janeiro de 2009.

Das 15 regiões administrativas do Estado, 11 registraram alta nos salários, com destaque para São José dos Campos (12,5%), a 97 quilômetros da capital paulista. O maior salário médio no Estado está na região metropolitana de São Paulo (R$ 1.076) e o menor, na de Barretos (R$ 140), no norte do Estado.

A pressão salarial - diferença entre o salário dos trabalhadores contratados e dos demitidos - ficou em 0,99 no Estado. Isso indica que a remuneração dos contratados foi praticamente igual à dos que saíram do emprego. Uma pressão superior a 1 aponta que os admitidos foram contratados por salários maiores. O maior índice foi registrado nas regiões Central (1,06), Franca e Marília (ambas com 1,05), esta última no centro-oeste paulista. A menor pressão salarial ocorreu na região de São José do Rio Preto (0,97), no noroeste do Estado.

Das 15 regiões administrativas que compõem o território paulista, quatro registraram saldo negativo de vagas: Barretos (-2.713), Central (-2.207), Presidente Prudente (-1.032) e Marília (-104). As com melhor desempenho foram a região metropolitana de São Paulo (+30.788), Campinas (+8.294), Ribeirão Preto (+4.802) e Sorocaba (+4.243), as três últimas no interior do Estado.

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