Espanha propõe que UE negocie com Mercosul sem Argentina
"Deveria haver uma reflexão sobre a possibilidade de não continuar as negociações com o Mercosul" ou negociar país por país, excluindo a Argentina
Da Redação
Publicado em 23 de abril de 2012 às 16h41.
Luxemburgo - O governo espanhol propôs nesta segunda-feira que a União Europeia (UE) prossiga suas negociações comerciais com o Mercosul sem a Argentina, como consequência da questão entre Madri e Buenos Aires pela expropriação da YPF , uma filial do grupo petroleiro espanhol Repsol.
"Deveria haver uma reflexão sobre a possibilidade de não continuar as negociações com o Mercosul" ou negociar país por país, excluindo a Argentina, disse o ministro espanhol de Assuntos Exteriores, José Manuel García Margallo.
"Há um precedente: a Comunidade Andina. Tentou-se primeiro uma negociação região por região, UE/Comunidade Andina. Houve dificuldades e se optou por um acordo Peru e Colômbia", afirmou o ministro, que participou nesta segunda-feira de uma reunião com seus homólogos da UE em Luxemburgo.
Alegando falta de investimentos na Argentina por parte da petroleira espanhola, o governo de Cristina Kirchner anunciou no dia 16 de abril a renacionalização da YPF, após sua privatização em 1999.
Luxemburgo - O governo espanhol propôs nesta segunda-feira que a União Europeia (UE) prossiga suas negociações comerciais com o Mercosul sem a Argentina, como consequência da questão entre Madri e Buenos Aires pela expropriação da YPF , uma filial do grupo petroleiro espanhol Repsol.
"Deveria haver uma reflexão sobre a possibilidade de não continuar as negociações com o Mercosul" ou negociar país por país, excluindo a Argentina, disse o ministro espanhol de Assuntos Exteriores, José Manuel García Margallo.
"Há um precedente: a Comunidade Andina. Tentou-se primeiro uma negociação região por região, UE/Comunidade Andina. Houve dificuldades e se optou por um acordo Peru e Colômbia", afirmou o ministro, que participou nesta segunda-feira de uma reunião com seus homólogos da UE em Luxemburgo.
Alegando falta de investimentos na Argentina por parte da petroleira espanhola, o governo de Cristina Kirchner anunciou no dia 16 de abril a renacionalização da YPF, após sua privatização em 1999.