Economia

Equador anuncia que vai aderir ao Mercosul

O país negociava desde 2009 o ingresso no bloco, juntamente com a Bolívia


	O presidente do Equador, Rafael Correa: a aceitação do país no Mercosul ainda terá que ser aprovada pelos Parlamentos de todos os cinco membros atuais - inclusive o Paraguai, hoje suspenso
 (REUTERS/Ricardo Rojas)

O presidente do Equador, Rafael Correa: a aceitação do país no Mercosul ainda terá que ser aprovada pelos Parlamentos de todos os cinco membros atuais - inclusive o Paraguai, hoje suspenso (REUTERS/Ricardo Rojas)

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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2013 às 06h18.

Brasília - O Equador anunciou neste domingo que irá aderir ao Mercosul. O país era um dos três ainda em negociação para ingressar mas, na última reunião do bloco, em dezembro do ano passado, o presidente Rafael Correa levantou dificuldades sobre o processo, especialmente sobre o regime alfandegário ao qual o Equador teria que praticar.

O protocolo formal de adesão deverá ser assinado na próxima reunião, em julho, no Uruguai.

Depois disso, a aceitação do Equador ainda terá que ser aprovada pelos Parlamentos de todos os cinco membros atuais - inclusive o Paraguai, hoje suspenso, mas que deve ser reintegrado depois das eleições presidenciais realizadas no mês passado.

Em dezembro, Rafael Correa afirmou que havia "coincidências ideológicas" com os demais participantes do grupo, mas que para o Equador, que não possui uma moeda nacional, o que sobra para corrigir potenciais problemas no setor externo é a política comercial, que seria limitada com a adesão.

A avaliação agora é que as mudanças não seriam tão significativas a ponto de ofuscar os benefícios da adesão.

O Equador negociava desde 2009 o ingresso no bloco, juntamente com a Bolívia.

Em dezembro, quando não se esperava uma resposta positiva de nenhum dos dois países, o presidente boliviano chegou a Brasília disposto a assinar imediatamente a adesão, o que fez a Bolívia passar a ser considerada o sexto membro do Mercosul, ainda que em processo de adesão. Ainda negociam o ingresso no bloco: Suriname e Guiana.

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