Economia

Endividamento dos paulistanos é o menor desde outubro de 2009

Levantamento da Fecomercio mostra que 41% das famílias de São Paulo estão com dividas

A maior parte das dívidas está ligada ao cartão de crédito (Stock Exchange)

A maior parte das dívidas está ligada ao cartão de crédito (Stock Exchange)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2011 às 15h06.

São Paulo – Pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio) mostra que 41% das famílias paulistanas estão endividadas em novembro. O percentual é o menor desde outubro de 2009, quando a pesquisa registrou 40,9%. Segundo o levantamento, apenas 8% das famílias que moram em São Paulo estão com as contas atrasadas este mês, o mais baixo resultado da série histórica, iniciada em fevereiro de 2004. Em relação a outubro, queda de 2,8 pontos porcentuais.

Os dados mostram também outro recorde histórico: 3,3% das famílias que moram na maior cidade do país encontram-se sem condições de pagar totalmente ou parcialmente suas dívidas. É o menor resultado desde fevereiro de 2004.

A pesquisa apontou que o cartão de crédito continua sendo o principal responsável pelo endividamento dos paulistanos: 76,3% têm contas a acertar com as operadores de cartão de crédito, enquanto 22,4% dos paulistanos têm carnês para pagar e 11,4% pegaram empréstimos em linhas de crédito pessoal. O financiamento de carro também é bastante comum. A pesquisa mostrou que 8,4% dos endividados compraram carro a prestação e apenas 1,1% contraiu financiamento para compra de imóvel.

A maior parte dos endividados (57,1%) tem entre 11% e 50% da renda familiar comprometidos com credores, enquanto 20,1% destinam menos de 10% da renda ao pagamento de dívidas. Mas, para 16,3% das famílias, as dívidas já comprometem mais de metade da renda familiar.

De acordo com a Fecomercio, a manutenção do elevado nível de emprego e o crescimento de cerca de 5% na massa salarial desde o começo do ano colaboraram para esse cenário. E com a chegada do décimo terceiro salário, é possível que a pesquisa de endividamento registre nova queda este ano.

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