Empresas espanholas se destacam em leilão da Aneel

Rio de Janeiro - As empresas espanholas Cymi, Abengoa e Elecnor venceram cinco das oito concessões para operar linhas de transmissão elétrica leiloadas nesta sexta-feira pela Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ), informaram fontes oficiais.

O grupo Cymi Holding, filial do grupo espanhol ACS, ficou com dois contratos; a Abengoa com outros dois, e a Elecnor liderou (51%) o consórcio Cantareira, no qual se associou com a brasileira Copel (49%), que se impôs em um dos leilões .

As outras três concessões foram distribuídas a Copel, que venceu dois de forma individual, e a Alupar.

A Aneel pretendia leiloar 13 concessões no leilão que aconteceu na Bolsa de Valores de São Paulo, mas nenhuma empresa se interessou pelas outras cinco.

O diretor da Aneel, Reive Barros dos Santos, admitiu que a agência terá que revisar o processo de concessões já que a falta de interessados para cinco lotes é um claro sinal do mercado.

"Certamente faremos aglutinações e mudanças para tornar os lotes mais atrativos, mas independentemente disso, o leilão foi um sucesso, pois tivemos um deságio bom, o que indica o acerto da Aneel ao estabelecer os valores de Receita Anual Permitida (RAP)", afirmou Barros citado em comunicado da Aneel.

Os vencedores, que foram as empresas que se comprometeram a cobrar os menores valores pela transmissão, propuseram pelas concessões tarifas média em 13,18% inferiores as máxima estipuladas pelo governo.

O principal diferencial foi oferecido pela Cymi, que se comprometeu a limitar seu faturamento anual a R$102,1 milhões em uma concessão para uma linha de transmissão na Bahia. O valor foi 36,09% inferior em relação à RAP inicial máxima estabelecida pelo governo.

A Cymi também venceu uma concessão para uma linha elétrica no Rio Grande do Norte e Ceará após se comprometer a limitar seu rendimento em 23,24% a menos do que o máximo estabelecido.

A Abengoa, por sua vez, conseguiu direito a diferentes linhas de transmissão entre os estados do Pará e do Amazonas e licença para atuar em um importante polo industrial na região sudeste do estado do Pará.

Suas ofertas, no entanto, foram menos afastadas ao teto máximo exigido pela Aneel, já que o diferencial na primeira foi de 9,42% e na segunda de 1%.

O consórcio Cantareira, no qual a Elecnor tem 51%, ganhou os direitos para oferecer linhas de transmissão entre a central hidrelétrica de Belo Monte, na Amazônia, e os estados de São Paulo e Minas Gerais.

A Companhia Paranaense de Energia (Copel), sócia de Elecnor no consórcio Cantareira, venceu a concessão para uma linha de transmissão no Paraná e os direitos para outra linha que passa por São Paulo e Paraná.

O outro vencedor foi a Alupar Investimentos, que se comprometeu a cobrar um valor 4,99% inferior ao máximo estabelecido pelo governo para ficar com uma concessão para atender o aumento da carga elétrica no litoral do estado de São Paulo.

Segundo a Aneel, as oito concessões que foram licitadas exigirão investimentos de R$ 4,3 bilhões em 11 estados e gerarão 13.396 empregos diretos.

Os concessionários, que terão os direitos por 30 anos, se comprometeram a concluir as obras em prazos que variam entre 24 e 43 meses.

Rio de Janeiro - As empresas espanholas Cymi, Abengoa e Elecnor venceram cinco das oito concessões para operar linhas de transmissão elétrica leiloadas nesta sexta-feira pela Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ), informaram fontes oficiais.

O grupo Cymi Holding, filial do grupo espanhol ACS, ficou com dois contratos; a Abengoa com outros dois, e a Elecnor liderou (51%) o consórcio Cantareira, no qual se associou com a brasileira Copel (49%), que se impôs em um dos leilões .

As outras três concessões foram distribuídas a Copel, que venceu dois de forma individual, e a Alupar.

A Aneel pretendia leiloar 13 concessões no leilão que aconteceu na Bolsa de Valores de São Paulo, mas nenhuma empresa se interessou pelas outras cinco.

O diretor da Aneel, Reive Barros dos Santos, admitiu que a agência terá que revisar o processo de concessões já que a falta de interessados para cinco lotes é um claro sinal do mercado.

"Certamente faremos aglutinações e mudanças para tornar os lotes mais atrativos, mas independentemente disso, o leilão foi um sucesso, pois tivemos um deságio bom, o que indica o acerto da Aneel ao estabelecer os valores de Receita Anual Permitida (RAP)", afirmou Barros citado em comunicado da Aneel.

Os vencedores, que foram as empresas que se comprometeram a cobrar os menores valores pela transmissão, propuseram pelas concessões tarifas média em 13,18% inferiores as máxima estipuladas pelo governo.

O principal diferencial foi oferecido pela Cymi, que se comprometeu a limitar seu faturamento anual a R$102,1 milhões em uma concessão para uma linha de transmissão na Bahia. O valor foi 36,09% inferior em relação à RAP inicial máxima estabelecida pelo governo.

A Cymi também venceu uma concessão para uma linha elétrica no Rio Grande do Norte e Ceará após se comprometer a limitar seu rendimento em 23,24% a menos do que o máximo estabelecido.

A Abengoa, por sua vez, conseguiu direito a diferentes linhas de transmissão entre os estados do Pará e do Amazonas e licença para atuar em um importante polo industrial na região sudeste do estado do Pará.

Suas ofertas, no entanto, foram menos afastadas ao teto máximo exigido pela Aneel, já que o diferencial na primeira foi de 9,42% e na segunda de 1%.

O consórcio Cantareira, no qual a Elecnor tem 51%, ganhou os direitos para oferecer linhas de transmissão entre a central hidrelétrica de Belo Monte, na Amazônia, e os estados de São Paulo e Minas Gerais.

A Companhia Paranaense de Energia (Copel), sócia de Elecnor no consórcio Cantareira, venceu a concessão para uma linha de transmissão no Paraná e os direitos para outra linha que passa por São Paulo e Paraná.

O outro vencedor foi a Alupar Investimentos, que se comprometeu a cobrar um valor 4,99% inferior ao máximo estabelecido pelo governo para ficar com uma concessão para atender o aumento da carga elétrica no litoral do estado de São Paulo.

Segundo a Aneel, as oito concessões que foram licitadas exigirão investimentos de R$ 4,3 bilhões em 11 estados e gerarão 13.396 empregos diretos.

Os concessionários, que terão os direitos por 30 anos, se comprometeram a concluir as obras em prazos que variam entre 24 e 43 meses.