Economia

Emprego é peça central do crescimento, diz Brasil no G20

O Brasil defendeu que o emprego é um componente central da estratégia de crescimento, em reunião de ministros do G20


	Carteira de Trabalho sobre anúncios de empregos
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Carteira de Trabalho sobre anúncios de empregos (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2014 às 13h07.

Melbourne - O Brasil defendeu na reunião entre os ministros de Emprego do G20 na cidade australiana de Melbourne que o emprego é um componente central da estratégia de crescimento, disse nesta quinta-feira o chefe da delegação brasileira, Mario Barbosa.

"Uma das conquistas mais importantes é podermos pôr o emprego como parte da estratégia de crescimento (do G20), na medida em que se traduza nos planos nacionais", disse à Agência Efe Barbosa, assessor especial para Assuntos Internacionais do Ministério do Trabalho, antes de entrar na última sessão da conferência.

Em breves declarações telefônicas e pouco antes da declaração final desta reunião de dois dias, Barbosa comentou que os representantes do G20 (Grupo de países desenvolvidos e emergentes) darão seguimento a estes planos para impulsionar o emprego, prevenir o desemprego estrutural e promover a participação da mulher.

Ele também defendeu a alta do salário mínimo no país, medida que foi criticada pelo subsecretário de Trabalho do México, Alfonso Navarrete, durante a primeira jornada.

Para o Brasil "a valorização progressiva do salário mínimo" é importante, enfatizou o brasileiro.

Um estudo da Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe (Cepal) mostrou que as altas gradativas do salário mínimo contribuem para reduzir a desigualdade e não têm efeitos adversos significativos no emprego.

O México, por sua vez, é o único país da região em que o salário mínimo é inferior (0,66 vezes) ao limite da pobreza.

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