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Embarque de etanol preocupa embaixadora dos EUA no país

Ela admitiu preocupação com possível queda de exportações brasileiras de etanol aos EUA caso sejam revistas metas de consumo na Agência de Proteção Ambiental

Etanol: embaixadora sugeriu que Brasil e EUA poderiam procurar juntos "terceiros mercados" para ampliar o fluxo e o uso mundial do combustível (SXC.Hu)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2014 às 15h27.

Pradópolis, SP - A embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde, admitiu a preocupação com uma possível queda das exportações brasileiras de etanol para seu país caso sejam revistas as metas de consumo em curso na Agência de Proteção Ambiental (EPA) norte-americana.

No entanto, ela minimizou a redução do fluxo de comércio se de fato as metas de uso do chamado etanol avançado nos Estados Unidos, que incluem o álcool de cana-de-açúcar brasileiro, forem menores.

A proposta avaliada na EPA pode ser aprovada no começo do segundo semestre.

Caso isso ocorra, as exportações brasileiras para os EUA, que já foram de 5 bilhões de litros e vinham em torno de 2 bilhões de litros por ano, seriam reduzidas para menos de 1 bilhão de litros anualmente, segundo estimativas do setor.

"Tem a preocupação de prejudicar o comércio com a possível queda, mas o setor tem sido ágil, se modernizando, e procurando maneiras de responder, com pessoas pensando nos diferentes cenários para assegurar que se tenham alternativas. Caso haja o impacto no mercado, o impacto negativo seria minimizado", disse Liliana ao Broadcast, serviço de informações da Agência Estado, após visitar a usina São Martinho, maior processadora de cana do mundo, em Pradópolis, no interior paulista.

A embaixadora sugeriu, ainda, que o Brasil e os EUA, maiores produtores mundiais de etanol, poderiam procurar juntos "terceiros mercados" para ampliar o fluxo e o uso mundial do combustível.

Na visita, que durou duas horas, a embaixadora chegou a operar uma colheitadeira de cana em uma das áreas próximas à usina. "Realmente é impressionante a modernização da tecnologia do processo", afirmou.

Após visitar a usina, Liliana segue para 21ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow).

"É importante conhecer o setor agrícola mais de perto. Brasil e Estados Unidos são grandes produtores de alimentos e de etanol. Temos parcerias em exportações e importações de insumos.

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Pradópolis, SP - A embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde, admitiu a preocupação com uma possível queda das exportações brasileiras de etanol para seu país caso sejam revistas as metas de consumo em curso na Agência de Proteção Ambiental (EPA) norte-americana.

No entanto, ela minimizou a redução do fluxo de comércio se de fato as metas de uso do chamado etanol avançado nos Estados Unidos, que incluem o álcool de cana-de-açúcar brasileiro, forem menores.

A proposta avaliada na EPA pode ser aprovada no começo do segundo semestre.

Caso isso ocorra, as exportações brasileiras para os EUA, que já foram de 5 bilhões de litros e vinham em torno de 2 bilhões de litros por ano, seriam reduzidas para menos de 1 bilhão de litros anualmente, segundo estimativas do setor.

"Tem a preocupação de prejudicar o comércio com a possível queda, mas o setor tem sido ágil, se modernizando, e procurando maneiras de responder, com pessoas pensando nos diferentes cenários para assegurar que se tenham alternativas. Caso haja o impacto no mercado, o impacto negativo seria minimizado", disse Liliana ao Broadcast, serviço de informações da Agência Estado, após visitar a usina São Martinho, maior processadora de cana do mundo, em Pradópolis, no interior paulista.

A embaixadora sugeriu, ainda, que o Brasil e os EUA, maiores produtores mundiais de etanol, poderiam procurar juntos "terceiros mercados" para ampliar o fluxo e o uso mundial do combustível.

Na visita, que durou duas horas, a embaixadora chegou a operar uma colheitadeira de cana em uma das áreas próximas à usina. "Realmente é impressionante a modernização da tecnologia do processo", afirmou.

Após visitar a usina, Liliana segue para 21ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow).

"É importante conhecer o setor agrícola mais de perto. Brasil e Estados Unidos são grandes produtores de alimentos e de etanol. Temos parcerias em exportações e importações de insumos.

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