Economia

Em julho, produtos saíram das fábricas ficaram mais caros, aponta IBGE

Índice de Preços ao Produtor é medido pelo IBGE e foi divulgado hoje

A taxa é superior ao 1,01% medido em junho, e inferior ao 1,86%, aferido em julho do ano passado (Leandro Fonseca/Exame)

A taxa é superior ao 1,01% medido em junho, e inferior ao 1,86%, aferido em julho do ano passado (Leandro Fonseca/Exame)

AB

Agência Brasil

Publicado em 26 de agosto de 2022 às 11h04.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a variação dos preços dos produtos na saída das fábricas do país, registrou inflação de 1,21% em julho deste ano. A taxa é superior ao 1,01% medido em junho, e inferior ao 1,86%, aferido em julho do ano passado.

Os dados do IPP foram divulgados hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado de julho deste ano, os produtos industrializados acumulam altas de preços de 11,46% no ano e de 18,04% em 12 meses, ao saírem das fábricas.

Das 24 atividades industriais pesquisadas pelo IPP, 17 tiveram inflação, com destaque para alimentos (2,97%), papel e celulose (3,12%) e refino de petróleo e biocombustíveis (3,45%).

Por outro lado, sete atividades tiveram deflação (queda de preços), com destaque para metalurgia (-4,03%).

Três das quatro grandes categorias econômicas da indústria apresentaram inflação. A maior taxa foi observada nos bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos (2,14%). Os bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo, tiveram alta de 1,08%, enquanto os bens de consumo semi e não duráveis apresentaram aumento de preços de 1,51%.

Os bens de consumo duráveis tiveram deflação de 0,01%, segundo os dados divulgados hoje pelo IBGE.

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