Economia

Em encontro com Lula, Mercado Livre anuncia investimento de R$ 23 bilhões no Brasil

Companhia também destacou a criação de mais de 6 mil empregos e explicou que o montante será investido em novos Centros de Distribuição em Brasília, Pernambuco e Porto Alegre

Centro de Distribuição do Mercado Livre, em São Paulo (Leandro Fonseca/Exame)

Centro de Distribuição do Mercado Livre, em São Paulo (Leandro Fonseca/Exame)

Mateus Omena
Mateus Omena

Repórter da Home

Publicado em 15 de abril de 2024 às 20h55.

Última atualização em 15 de abril de 2024 às 20h58.

O Mercado Livre anunciou nesta segunda-feira, 15, a criação de mais de 6,5 mil empregos e o aporte de mais de R$ 23 bilhões no Brasil, a maior injeção de capital já realizada pela empresa em seus 25 anos de história.

Durante uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o CEO da companhia no Brasil, Fernando Yunes, revelou os detalhes desse grande impulso econômico.

No encontro, também estiveram presentes: o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, os ministros Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Luiz Marinho (Trabalho), além de representantes do Ministério da Fazenda, do Sebrae e do Mercado Livre.

Os investimentos serão direcionados para a criação de novos Centros de Distribuição em Brasília, Pernambuco e Porto Alegre, com o propósito de aprimorar a infraestrutura, equipe e base logística da empresa no país. A companhia acredita que isso resultará em uma expansão dos serviços de entrega rápida para mais cidades, incluindo opções de entrega no mesmo dia ou no dia seguinte.

"O Brasil representa cerca de 52% da receita líquida total do negócio na América Latina. O avanço histórico dos aportes do Mercado Livre no país, que rompeu a barreira do R$ 1 bilhão em 2018 e chega hoje a R$ 23 bilhões, indica o tamanho da nossa confiança no potencial de desenvolvimento do país, dos nossos colaboradores, da comunidade empreendedora e dos nossos parceiros", explica Yunes.

Com uma operação em constante crescimento, impulsionada também pela evolução do Mercado Pago, o Brasil verá um aumento de cerca de 24% no número de desenvolvedores em comparação com 2023. As novas contratações devem aumentar o total de colaboradores diretos da empresa para aproximadamente 29 mil até o final de 2024.

Os setores de logística e tecnologia também serão os principais beneficiárias dessas contratações. Está prevista a chegada de 875 novos profissionais apenas na área de tecnologia, que deverá contar com 4.500 colaboradores até o final do ano. Já a área logística receberá mais de 5.200 novos integrantes.

“O Mercado Livre é uma plataforma de vendas, com 3 milhões e 300 mil vendedores por ano, e tem uma fintech, que é o Mercado Pago. Então acaba sendo um motor de empreendedorismo e formalização. Foram mais de 200 mil CNPJs abertos nos últimos 2 anos de vendedores e hoje mais de 1 milhão de famílias vivem tendo como sua principal renda o Mercado Livre”, destaca o CEO da companhia.

Acompanhe tudo sobre:Mercado LivreGoverno LulaEmpregosInvestimentos de empresasInvestimentos de governo

Mais de Economia

CCJ aprova texto-base da regulamentação da reforma tributária e texto vai ao Plenário do Senado

Haddad se surpreende com alta da Selic e acredita que pacote fiscal será aprovado em uma semana

Deputado do União Brasil irá relatar PEC que faz parte do pacote fiscal e muda abono salarial

Relatório de projeto que altera BPC e salário mínimo será apresentado na próxima semana, diz Tebet