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Eletropaulo espera solução para descontratação restante

Distribuidoras ainda ficarão expostas a gastos diante da descontratação no curto prazo

Eletropaulo: distribuidoras de energia conseguiram reduzir a descontratação no mercado de curto prazo a cerca de 354 megawatts (Marcos Issa/Bloomberg News)
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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2014 às 13h00.

São paulo - O presidente da AES Eletropaulo, Britaldo Soares, disse nesta quinta-feira que espera alternativas de solução para os gastos aos quais as distribuidoras ainda ficarão expostas diante da descontratação no curto prazo.

As distribuidoras de energia conseguiram reduzir a descontratação no mercado de curto prazo a cerca de 354 megawatts (MW) médios de energia após o leilão A-0, no fim de abril. Mas a descontratação de energia restante pode ainda resultar em gastos de quase 1 bilhão de reais de maio a dezembro para as distribuidoras de energia, segundo cálculos do setor.

O governo federal autorizou a contratação de 11,2 bilhões de reais em empréstimo pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) com bancos para ajudar as distribuidoras. No entanto, restam apenas cerca de 3 bilhões de reais desse financiamento, já que o restante já foi usado para cobrir a descontratação das empresas até março.

"Vamos continuar acompanhando e interagindo com a Aneel, o Ministério de Minas e Energia, no sentido de assegurar que impactos desproporcionais nas distribuidoras sejam devidamente tratados", disse Soares em teleconferência com analistas nesta quinta-feira.

Ele acrescentou que "não necessariamente" o empréstimo precisa ser limitado aos 11,2 bilhões de reais e que outras soluções também podem ser providas.

"O que a gente tem visto do lado do governo federal é um compromisso efetivo de soluções razoáveis para esse tipo de impacto", disse.

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, disse em evento separado nesta quinta-feira que não está previsto mais um leilão de energia para cobrir a exposição involuntária restante das distribuidoras. Segundo ele, a descontratação atual é "aceitável" e a situação financeira das distribuidoras está resolvida pelo menos até junho.

Em junho, ocorre a liquidação financeira das operações de curto prazo das distribuidoras realizadas em abril.

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São paulo - O presidente da AES Eletropaulo, Britaldo Soares, disse nesta quinta-feira que espera alternativas de solução para os gastos aos quais as distribuidoras ainda ficarão expostas diante da descontratação no curto prazo.

As distribuidoras de energia conseguiram reduzir a descontratação no mercado de curto prazo a cerca de 354 megawatts (MW) médios de energia após o leilão A-0, no fim de abril. Mas a descontratação de energia restante pode ainda resultar em gastos de quase 1 bilhão de reais de maio a dezembro para as distribuidoras de energia, segundo cálculos do setor.

O governo federal autorizou a contratação de 11,2 bilhões de reais em empréstimo pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) com bancos para ajudar as distribuidoras. No entanto, restam apenas cerca de 3 bilhões de reais desse financiamento, já que o restante já foi usado para cobrir a descontratação das empresas até março.

"Vamos continuar acompanhando e interagindo com a Aneel, o Ministério de Minas e Energia, no sentido de assegurar que impactos desproporcionais nas distribuidoras sejam devidamente tratados", disse Soares em teleconferência com analistas nesta quinta-feira.

Ele acrescentou que "não necessariamente" o empréstimo precisa ser limitado aos 11,2 bilhões de reais e que outras soluções também podem ser providas.

"O que a gente tem visto do lado do governo federal é um compromisso efetivo de soluções razoáveis para esse tipo de impacto", disse.

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, disse em evento separado nesta quinta-feira que não está previsto mais um leilão de energia para cobrir a exposição involuntária restante das distribuidoras. Segundo ele, a descontratação atual é "aceitável" e a situação financeira das distribuidoras está resolvida pelo menos até junho.

Em junho, ocorre a liquidação financeira das operações de curto prazo das distribuidoras realizadas em abril.

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