Repórter
Publicado em 13 de setembro de 2024 às 09h17.
Última atualização em 13 de setembro de 2024 às 09h38.
A economia brasileira recuou 0,4% em julho, de acordo com Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do PIB do Brasil e divulgado pelo Banco Central (BC) nesta sexta-feira, 13.
Esse recuo é o primeiro em quatro meses e acontece depois de uma alta de 1,37% registrada em junho. Em maio, o IBC-Br foi de 0,25%. Em março, mês da última queda, o recuo havia sido de 0,2%.
O resultado desse mês superou as expectativas, uma vez que as projeções apontavam que o indicador registria uma queda de 0,50%.
Em comparação com julho de 2023, o indicador registrou crescimento de 5,3% e na parcial dos sete primeiros meses de 2024, houve um crescimento de 2,6%.
Já em 12 meses até julho, o índice apresentou crescimento de 2%.
Conhecido como uma espécie de "prévia do BC" para o PIB, o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.
Publicado desde março de 2010, o IBC-Br tem o objetivo, segundo o BC, de mensurar a evolução da atividade econômica do país e “contribuir para a elaboração de estratégia de política monetária”. Na prática, o índice serve como parâmetro os membros do Comitê de Política Monetária (Copom) para avaliarem o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses e como a Selic afeta a dinâmica de crescimento.
O próprio BC afirma que por se tratar de indicador de atividade, a taxa de crescimento do IBC-Br é frequentemente comparada à do PIB. Embora a comparação seja natural, a autoridade monetária afirma que há diferenças conceituais, metodológicas e mesmo de frequência de apuração dos dois.