Dívidas renegociadas evitam maior aumento da inadimplência
Segundo relatório divulgado pelo BC, um pico da chamada reestruturação de dívida em junho contribuiu para reduzir a inadimplência no encerramento do semestr
Da Redação
Publicado em 15 de setembro de 2016 às 11h05.
Em cenário de queda da economia , do aumento do desemprego e da alta da inflação , as renegociações de dívidas têm ajudado a impedir um aumento maior da inadimplência .
Segundo o Relatório de Estabilidade Financeira, divulgado hoje (15) pelo Banco Central ( BC ), houve um pico da chamada reestruturação de dívida em junho deste ano, o que contribuiu para reduzir a inadimplência no encerramento do semestre.
Segundo o BC, se não fossem as operações de reestruturação de dívidas, a inadimplência teria um aumento de 0,9 ponto percentual, encerrando o semestre em 4,4%.
O BC explica que as reestruturações de dívidas são um subconjunto das renegociações, em que o tomador enfrenta dificuldades financeiras para honrar seus compromissos, e a instituição financeira faz concessões, relativamente às condições de pagamento, que não faria em condições normais de mercado, com o objetivo de reduzir perdas.
As reestruturações são estimadas pelo BC, que identifica as operações vencidas e convertidas em operações a vencer, sem pagamento integral dos valores em atraso.
De acordo com o relatório, o fluxo mensal de reestruturações de dívidas vem crescendo desde o último trimestre de 2015 e estão sendo adotadas em todas as modalidades de crédito, mas com maior intensidade nas operações de financiamento imobiliário. O BC também destaca os financiamentos de veículos e cartão de crédito.
Em cenário de queda da economia , do aumento do desemprego e da alta da inflação , as renegociações de dívidas têm ajudado a impedir um aumento maior da inadimplência .
Segundo o Relatório de Estabilidade Financeira, divulgado hoje (15) pelo Banco Central ( BC ), houve um pico da chamada reestruturação de dívida em junho deste ano, o que contribuiu para reduzir a inadimplência no encerramento do semestre.
Segundo o BC, se não fossem as operações de reestruturação de dívidas, a inadimplência teria um aumento de 0,9 ponto percentual, encerrando o semestre em 4,4%.
O BC explica que as reestruturações de dívidas são um subconjunto das renegociações, em que o tomador enfrenta dificuldades financeiras para honrar seus compromissos, e a instituição financeira faz concessões, relativamente às condições de pagamento, que não faria em condições normais de mercado, com o objetivo de reduzir perdas.
As reestruturações são estimadas pelo BC, que identifica as operações vencidas e convertidas em operações a vencer, sem pagamento integral dos valores em atraso.
De acordo com o relatório, o fluxo mensal de reestruturações de dívidas vem crescendo desde o último trimestre de 2015 e estão sendo adotadas em todas as modalidades de crédito, mas com maior intensidade nas operações de financiamento imobiliário. O BC também destaca os financiamentos de veículos e cartão de crédito.