Dinheiro: dados mostram que a Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 1,91% no mês passado, atingindo R$ 1,933 trilhão (Andrew Harrer/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 25 de novembro de 2013 às 14h39.
Brasília - O estoque da dívida pública federal (DPF) subiu 1,69% em outubro ante setembro (o equivalente a R$ 33,661 bilhões), atingindo R$ 2,022 trilhões. Em setembro, o estoque estava em R$ 1,988 trilhão.
De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 25, pelo Tesouro Nacional, houve uma emissão líquida no mês passado de R$ 15,264 bilhões. A apropriação de juros no mês foi de R$ 18,397 bilhões.
No acumulado de janeiro a outubro, houve um resgate líquido de R$ 157,458 bilhões. Isso levou a uma queda no estoque de R$ 14,532 bilhões em relação ao fim do ano passado. No ano, a apropriação de juros soma R$ 171,991 bilhões.
Os dados mostram que a Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 1,91% no mês passado, atingindo R$ 1,933 trilhão.
Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) caiu 2,73% ante setembro, fechando o mês de outubro em R$ 88,85 bilhões.
O Tesouro informou ainda que a parcela da Dívida Pública Federal (DPF) a vencer em 12 meses subiu de 24,17% em setembro para 24,64% em outubro. O prazo médio da dívida caiu de 4,38 anos em setembro para 4,32 anos em outubro. O custo médio acumulado em 12 meses da DPF recuou de 10,97% ao ano em setembro para 10,39% ao ano em outubro.
Pré-fixados
A parcela de títulos prefixados na Dívida Pública Federal (DPF) subiu de 40,36% em setembro para 40,74% em outubro. Os papéis atrelados à Selic diminuíram a fatia, de 20,04% para 19,95%.
Os títulos remunerados pela inflação também caíram, para 35,04% do estoque da DPF em outubro, ante 35,10% em setembro. Os papéis cambiais reduziram a participação na DPF de 4,49% em setembro para 4,27% em outubro.
A participação dos títulos prefixados e indexados à Selic ainda está fora dos parâmetros estabelecidos pelo Plano Anual de Financiamento (PAF). Para os prefixados a banda varia de 41% a 45%. Já os papéis remunerados pela Selic têm como banda uma variação entre 14% e 19%.