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Dilma prevê "um certo crescimento" até o final deste ano

A presidente disse que o país precisa de estabilidade e prometeu que a economia voltará a ter um "certo crescimento" até o final deste ano

Presidente Dilma Rousseff: "eu acho que até o final deste ano voltamos a ter um certo crescimento" (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2015 às 19h23.

Brasília - No mesmo dia em que o Relatório de Mercado Focus, do Banco Central, divulgou uma nova correção para baixo das previsões do mercado para o Produto Interno Bruto ( PIB ) de 2015, a presidente Dilma Rousseff disse na tarde desta segunda-feira, 9, que o país precisa de estabilidade, defendeu a mudança no combate aos efeitos da crise e prometeu que a economia brasileira voltará a ter um "certo crescimento" até o final deste ano.

"Eu acredito que é muito prudente o País perceber que ele precisa de estabilidade, ele precisa de amainar todas as situações de conflito, porque estamos enfrentando uma fase aprofundada de uma crise econômica", disse Dilma a jornalistas, depois de participar de solenidade no Palácio do Planalto em que sancionou a lei que tipifica o crime de feminicídio.

"O Brasil tem fundamentos sólidos, não há nenhum motivo pelo qual o Brasil não supere rapidamente este momento. Não acredito que os brasileiros são a favor do 'quanto pior, melhor'. Os que são a favor do 'quanto pior, melhor' não têm compromisso com o País", comentou a petista.

Ajuste momentâneo

Na avaliação da presidente, o que se quis deixar claro no pronunciamento exibido em rede nacional no domingo, 8, foi que o "Brasil não está vivendo hoje um momento como aquele do passado, em que ele quebrava".

"Ele (o Brasil está passando por um ajuste. É um ajuste momentâneo, que caminha em direção à retomada do crescimento econômico. Nós lutamos para manter emprego e renda e conseguimos. Nos últimos 6 anos, enquanto eles desempregavam, nós mantivemos emprego. Tivemos um crescimento do PIB acumulado de 19%, um pouco mais (esse período), enquanto havia queda em vários países do mundo", observou Dilma.

"Nós temos de modificar a forma de combate à crise e é o que nós fizemos. Tem esses ajustes e correções, tem correção, porque todas as políticas sofrem correção sistematicamente. Teremos uma perspectiva muito clara daqui pra frente: acho que o Brasil voltará a crescer, mas não é só que voltará a crescer em relação a um período anterior. Acho que nós iremos para um patamar muito melhor do que estamos hoje", disse a presidente. "Eu acho que até o final deste ano voltamos a ter um certo crescimento."

Focus

Mais uma vez apresentando forte piora, a produção industrial foi o estopim para uma nova correção para baixo das previsões do mercado para o PIB de 2015. A perspectiva de retração se aprofundou e passou de -0,58% para -0,66% no Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã de hoje pelo Banco Central. Há quatro semanas, a estimativa ainda era de estabilidade de crescimento econômico. Esta foi a décima revisão seguida para baixo desse indicador. Para 2016, a expectativa segue um pouco mais otimista, apesar de também ter sido diminuída. A previsão de alta de 1,50% foi substituída pela de 1,40%.

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Brasília - No mesmo dia em que o Relatório de Mercado Focus, do Banco Central, divulgou uma nova correção para baixo das previsões do mercado para o Produto Interno Bruto ( PIB ) de 2015, a presidente Dilma Rousseff disse na tarde desta segunda-feira, 9, que o país precisa de estabilidade, defendeu a mudança no combate aos efeitos da crise e prometeu que a economia brasileira voltará a ter um "certo crescimento" até o final deste ano.

"Eu acredito que é muito prudente o País perceber que ele precisa de estabilidade, ele precisa de amainar todas as situações de conflito, porque estamos enfrentando uma fase aprofundada de uma crise econômica", disse Dilma a jornalistas, depois de participar de solenidade no Palácio do Planalto em que sancionou a lei que tipifica o crime de feminicídio.

"O Brasil tem fundamentos sólidos, não há nenhum motivo pelo qual o Brasil não supere rapidamente este momento. Não acredito que os brasileiros são a favor do 'quanto pior, melhor'. Os que são a favor do 'quanto pior, melhor' não têm compromisso com o País", comentou a petista.

Ajuste momentâneo

Na avaliação da presidente, o que se quis deixar claro no pronunciamento exibido em rede nacional no domingo, 8, foi que o "Brasil não está vivendo hoje um momento como aquele do passado, em que ele quebrava".

"Ele (o Brasil está passando por um ajuste. É um ajuste momentâneo, que caminha em direção à retomada do crescimento econômico. Nós lutamos para manter emprego e renda e conseguimos. Nos últimos 6 anos, enquanto eles desempregavam, nós mantivemos emprego. Tivemos um crescimento do PIB acumulado de 19%, um pouco mais (esse período), enquanto havia queda em vários países do mundo", observou Dilma.

"Nós temos de modificar a forma de combate à crise e é o que nós fizemos. Tem esses ajustes e correções, tem correção, porque todas as políticas sofrem correção sistematicamente. Teremos uma perspectiva muito clara daqui pra frente: acho que o Brasil voltará a crescer, mas não é só que voltará a crescer em relação a um período anterior. Acho que nós iremos para um patamar muito melhor do que estamos hoje", disse a presidente. "Eu acho que até o final deste ano voltamos a ter um certo crescimento."

Focus

Mais uma vez apresentando forte piora, a produção industrial foi o estopim para uma nova correção para baixo das previsões do mercado para o PIB de 2015. A perspectiva de retração se aprofundou e passou de -0,58% para -0,66% no Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã de hoje pelo Banco Central. Há quatro semanas, a estimativa ainda era de estabilidade de crescimento econômico. Esta foi a décima revisão seguida para baixo desse indicador. Para 2016, a expectativa segue um pouco mais otimista, apesar de também ter sido diminuída. A previsão de alta de 1,50% foi substituída pela de 1,40%.

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