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Dilma "espera ansiosa" mudanças no Simples, diz Afif

"Estamos aqui para dirimir conflitos, para que sanção presidencial seja total", afirmou ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa no plenário da Câmara

Guilherme Afif Domingos e Dilma Rousseff: segundo Afif, Dilma "está feliz" com as propostas de mudanças e irá sancionar a lei (REUTERS / Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2014 às 15h44.

Brasília - O ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, afirmou nesta quarta-feira, 09, que a presidente Dilma Rousseff "espera ansiosa" pelo projeto que faz mudanças na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa.

"Estamos aqui para dirimir conflitos, para que sanção presidencial seja total", afirmou no plenário da Câmara dos Deputados, em referência à relação dos poderes Executivo e Legislativo.

Segundo Afif, Dilma "está feliz" com as propostas de mudanças e irá sancionar a lei.

"Ela está convencida de que se fala de desoneração, mas que isso não significa perda de arrecadação. Nosso lema é: quando todos pagam menos, o governo arrecada mais", afirmou.

A proposta prevê que o critério de adesão ao Simples não seja a natureza da atividade, como acontece atualmente, e sim o tamanho da empresa - o que permitirá a adesão de empresas que hoje não se enquadram no regime simplificado de tributação.

Se aprovado, o Projeto de Lei Complementar nº 221/12 permitirá a inclusão no regime de tributação do Super Simples de quase 500 mil micro e pequenas empresas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano, segundo o governo.

Quando todas as 330 categorias que hoje não fazem parte do Simples forem incluídas, segundo cálculo apresentado por Afif, o governo deixará de arrecadar R$ 900 milhões anuais. Ele defende, entretanto, que essa perda não ocorrerá porque a medida estimulará pequenos empresários a se regularizarem, o que compensará essa perda.

Questionado sobre a posição contrária do Ministério da Fazenda, ele afirmou que "sempre as áreas fazendárias são contra, mas a arrecadação só cresce". Afif afirmou ainda que o projeto deve ter sua tramitação concluída e virar lei no mês de junho, para que as mudanças sejam sentidas no início do próximo ano. "Depois disso, o calendário eleitoral esvazia qualquer decisão", disse.

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), marcou para o próximo dia 29 a votação do projeto no plenário da Casa.

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"Estamos aqui para dirimir conflitos, para que sanção presidencial seja total", afirmou no plenário da Câmara dos Deputados, em referência à relação dos poderes Executivo e Legislativo.

Segundo Afif, Dilma "está feliz" com as propostas de mudanças e irá sancionar a lei.

"Ela está convencida de que se fala de desoneração, mas que isso não significa perda de arrecadação. Nosso lema é: quando todos pagam menos, o governo arrecada mais", afirmou.

A proposta prevê que o critério de adesão ao Simples não seja a natureza da atividade, como acontece atualmente, e sim o tamanho da empresa - o que permitirá a adesão de empresas que hoje não se enquadram no regime simplificado de tributação.

Se aprovado, o Projeto de Lei Complementar nº 221/12 permitirá a inclusão no regime de tributação do Super Simples de quase 500 mil micro e pequenas empresas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano, segundo o governo.

Quando todas as 330 categorias que hoje não fazem parte do Simples forem incluídas, segundo cálculo apresentado por Afif, o governo deixará de arrecadar R$ 900 milhões anuais. Ele defende, entretanto, que essa perda não ocorrerá porque a medida estimulará pequenos empresários a se regularizarem, o que compensará essa perda.

Questionado sobre a posição contrária do Ministério da Fazenda, ele afirmou que "sempre as áreas fazendárias são contra, mas a arrecadação só cresce". Afif afirmou ainda que o projeto deve ter sua tramitação concluída e virar lei no mês de junho, para que as mudanças sejam sentidas no início do próximo ano. "Depois disso, o calendário eleitoral esvazia qualquer decisão", disse.

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), marcou para o próximo dia 29 a votação do projeto no plenário da Casa.

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