Economia

Dieese registra redução no custo de vida em São Paulo

Resultado foi influenciado principalmente pelo grupo alimentação, com recuo de 0,12% ante alta de 0,42% no último levantamento

Custo de vida em SP: maiores altas foram constatadas nos grupos despesas diversas (1,26%); transportes (1,03%); saúde (0,88%) e habitação (0,37%) (Thinkstock/Thinkstock)

Custo de vida em SP: maiores altas foram constatadas nos grupos despesas diversas (1,26%); transportes (1,03%); saúde (0,88%) e habitação (0,37%) (Thinkstock/Thinkstock)

AB

Agência Brasil

Publicado em 7 de dezembro de 2016 às 13h28.

O Índice do Custo de Vida (ICV) caiu 0,28% na cidade de São Paulo, entre outubro e novembro, uma queda inferior à registrada entre setembro e outubro, que foi de 0,37%, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No acumulado do ano, o índice atingiu 6,03% e, nos últimos 12 meses, de 6,84%.

Esse resultado foi influenciado principalmente pelo grupo alimentação, com recuo de 0,12% ante alta de 0,42% no último levantamento.

Entre os ítens que mais contribuíram para a queda estão os produtos in natura e semielaborados (-0,21%) e os da indústria alimentícia (-0,29%).

Entre os destaques estão os ovos que ficaram 2,67% mais em conta; o feijão carioquinha (-17,10%); os legumes (-8,54%) e o leite in natura (-1,64%). Já as carnes subiram 0,66%; as frutas, em 5,48%; as hortaliças, 0,21% e raízes e tubérculos, 0,72%.

As maiores altas foram constatadas nos grupos despesas diversas (1,26%); transportes (1,03%); saúde (0,88%) e habitação (0,37%).

Em equipamento doméstico, houve queda de 0,73%; e em despesas pessoais, recuo de 0,76%. No grupo vestuário, a taxa teve variação de 0,34%; em educação e leitura, de 0,03% e recreação, de 0,24%.

Na média do ICV, foi verificada queda nos três extratos de renda pesquisados. Entre os mais pobres,com renda média mensal de R$ 377,49, o índice apresentou alta de 0,1% ante 0,2%.

Já na classe intermediária com ganho mensal de R$ 934,17, a taxa apresentou alta de 0,24% ante 0,34% e entre as famílias com as melhores condições financeiras (média de R$ 2.792,90), o ICV aumentou em 0,34%, taxa menor do que na última pesquisa (0,42%).

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