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Desvalorização do real depende dos EUA e da UE, diz Mantega

Ministro da Fazenda pediu mudanças na política monetária internacional para diminuir a pressão cambial no Brasil

Mantega quer mudança na política monetária dos EUA e da Europa (Wilson Dias/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2011 às 18h07.

São Paulo – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje (20) que o real só deverá se desvalorizar quando houver uma mudança na política monetária internacional.

“Enquanto não houver uma mudança da política monetária dos Estados Unidos e da União Europeia, que ainda estão emitindo muito dinheiro, expandindo muito o crédito, nós teremos alguma pressão [cambial], que governo brasileiro vai procurar controlar”, disse Mantega, depois de almoçar com empresários varejistas em um hotel na capital paulista.

De acordo com o ministro, a entrada de capitais internacionais no país já dá mostras de arrefecimento nos meses seguintes ao primeiro trimestre, quando houve forte ingresso de moeda estrangeira no país.

Mantega ressaltou que a estabilidade do câmbio depende do ingresso moderado de capitais no país. “O real depende do fluxo de capitais e principalmente da política monetária dos países avançados. Essa política excessivamente expansionista acaba trazendo muitos recursos para os países emergentes de modo que isso tende a valorizar a nossa moeda”.

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“Enquanto não houver uma mudança da política monetária dos Estados Unidos e da União Europeia, que ainda estão emitindo muito dinheiro, expandindo muito o crédito, nós teremos alguma pressão [cambial], que governo brasileiro vai procurar controlar”, disse Mantega, depois de almoçar com empresários varejistas em um hotel na capital paulista.

De acordo com o ministro, a entrada de capitais internacionais no país já dá mostras de arrefecimento nos meses seguintes ao primeiro trimestre, quando houve forte ingresso de moeda estrangeira no país.

Mantega ressaltou que a estabilidade do câmbio depende do ingresso moderado de capitais no país. “O real depende do fluxo de capitais e principalmente da política monetária dos países avançados. Essa política excessivamente expansionista acaba trazendo muitos recursos para os países emergentes de modo que isso tende a valorizar a nossa moeda”.

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