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Despesas com transportes pressionam alta do IPCA-15

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ficou em 0,27% ante 0,16% em agosto

Ônibus em avenida de Belho Horizonte: preços do segmento tiveram alta de 0,30% com o fim do ciclo de reduções nas tarifas de ônibus urbanos (NIDIN SANCHES/VEJA BH)
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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2013 às 09h53.

Rio - A maior pressão para a aceleração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 ( IPCA-15 ) em setembro, que ficou em 0,27% ante 0,16% em agosto, veio do grupo de transportes. Com o fim do ciclo de reduções nas tarifas de ônibus urbanos, que ficaram estáveis neste mês após queda em julho e agosto, os preços do segmento tiveram alta de 0,30%, ante deflação de 0,30% em agosto, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A aceleração ocorre mesmo com a redução de custos em itens importantes, como etanol (-1,31%) e gasolina (-0,26%), destaca o IBGE. A alta das passagens aéreas também foi uma influência para o avanço do índice. A elevação das tarifas chegou a 16,08%, de acordo com o instituto. O setor de vestuário também registrou forte aceleração, para alta de 0,37% em setembro, ante -0,12% em agosto. A entrada de novas coleções nas lojas foi o principal motivo para o avanço, informa o IBGE, com destaque para a alta nos preços de roupas femininas (+0,65%).

Nos alimentos, também houve aceleração, de -0,09% em agosto para 0,04% em setembro. As principais altas, de acordo com o instituto, foram os derivados de trigo: pão francês (+2,80%), farinha de trigo (+2,68%), pão doce (+1,94%) e macarrão (+1,46%). Na formação do índice, também exerceram pressão as despesas com habitação (+0,53%) e com saúde e cuidados pessoais (+0,56%).

Entre os setores que registraram desaceleração, os artigos de residência tiveram alta de 0,52% em setembro, ante 0,62% em agosto; despesas pessoais, com alta de 0,16%, ante 0,51% em agosto; educação, com avanço de 0,12%, ante 0,69% no mês passado; e comunicação, que teve deflação de 0,07%, ante alta de 0,07% no resultado do mês anterior.

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A aceleração ocorre mesmo com a redução de custos em itens importantes, como etanol (-1,31%) e gasolina (-0,26%), destaca o IBGE. A alta das passagens aéreas também foi uma influência para o avanço do índice. A elevação das tarifas chegou a 16,08%, de acordo com o instituto. O setor de vestuário também registrou forte aceleração, para alta de 0,37% em setembro, ante -0,12% em agosto. A entrada de novas coleções nas lojas foi o principal motivo para o avanço, informa o IBGE, com destaque para a alta nos preços de roupas femininas (+0,65%).

Nos alimentos, também houve aceleração, de -0,09% em agosto para 0,04% em setembro. As principais altas, de acordo com o instituto, foram os derivados de trigo: pão francês (+2,80%), farinha de trigo (+2,68%), pão doce (+1,94%) e macarrão (+1,46%). Na formação do índice, também exerceram pressão as despesas com habitação (+0,53%) e com saúde e cuidados pessoais (+0,56%).

Entre os setores que registraram desaceleração, os artigos de residência tiveram alta de 0,52% em setembro, ante 0,62% em agosto; despesas pessoais, com alta de 0,16%, ante 0,51% em agosto; educação, com avanço de 0,12%, ante 0,69% no mês passado; e comunicação, que teve deflação de 0,07%, ante alta de 0,07% no resultado do mês anterior.

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